Professores participam de trabalho em campo do projeto de Educação Ambiental

04/05/2011 08:54:11 - Jornalista: Assessoria Educação

Professores da rede municipal participam, nesta quarta-feira (04), das 12h às 14h, do projeto de Educação Ambiental, promovido pela Secretaria de Educação (Semed). Trata-se de um trabalho de campo multidisciplinar realizado com professores das escolas Engenho da Praia, Professora Maria Letícia Santos Carvalho, Botafogo, Raul Veiga e Joaquim Augusto Borges. O objetivo é fazer com que conheçam os diversos ecossistemas do município para que possam trabalhar com os alunos temas como a importância destes ambientes, os principais impactos ambientais sofridos e as medidas para preservação dos mesmos.

A Escola Municipal Botafogo vai apresentar um trabalho sobre o manguezal, a Joaquim Augusto Borges sobre mata atlântica e a Raul Veiga sobre os rios Macaé e São Pedro e o Canal Macaé-Campos. Desta vez, o ambiente visitado será a Lagoa de Imboassica, objeto do estudo de caso que será desenvolvido pela E.M. Maria Letícia. No entanto, o trabalho começou em abril, na Restinga de Jurubatiba, objeto do estudo de caso do C.M. Engenho da Praia.

- Queremos resgatar a questão da educação ambiental no município para cumprir a lei que determina que este tema deve ser trabalhado na educação básica. Como temos um grande número de professores que moram fora de Macaé e não conhecem a realidade do município, seu processo de formação, ocupação e os impactos ambientais disso, queremos partir para esta formação. Para isso, levar o professor ao local é melhor, diz uma das responsáveis pelo projeto, Márcia Alfradique.

Ao longo do ano, com este trabalho de formação com os professores, também será formado um grupo de alunos para desenvolver um trabalho de educação ambiental. O objetivo é a realização de uma conferência ou fórum para que haja a produção de um documento com as reivindicações destes jovens. Cada um destes professores está fazendo um estudo de caso sobre o ecossistema em que está inserido.

- Apesar de ter uma legislação que determina isso, queremos mostrar os impactos sócio-ambientais da ocupação indevida e como trabalhar isto com o aluno, como conviver com a realidade dos que moram lá e, ao mesmo tempo, tentar proteger o que resta deste ambiente. Produzimos um material para que o professor tenha algo para trabalhar com os alunos, afirma outra responsável pelo trabalho, Martinha Pimentel.

As escolas que participam do Programa de Educação Ambiental foram escolhidas de acordo com o ambiente em que estão inseridas: “A educação ambiental deve ser extra muro, e o entorno tem que ser trabalhado. Não pode ser só dentro da escola. Tem que envolver a comunidade do entorno, que são os atores sociais desta realidade. Esta nova visão da educação ambiental faz com que se tenha realmente a formação do aluno como cidadão, já que ele vai ter uma visão muito mais ampla desta questão”, finaliza Márcia.