logo

Profissionais que atuam no Sistema Único de Assistência Social são capacitados

08/10/2014 15:39:00 - Jornalista: Lourdes Acosta/Assessoria Desenvolvimento Social

Foto: Maurício Porão

A capacitação aconteceu no Paço Municipal

“O trabalho do Psicólogo no SUAS”. Este foi o tema principal da capacitação realizada nesta quarta-feira (8), no Paço Municipal, para 65 profissionais que atuam no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), no município de Macaé. A abertura foi feita pela subsecretária de Desenvolvimento Social, Patricia Mendonça, que representou a secretária Andréa Meirelles, e pelas coordenadoras de Proteção Social Básica, Márcia Estulano, e de Proteção Social Especial, Vivianne Rocha.

A subsecretária, Patricia Mendonça, deu as boas vindas aos participantes e agradeceu às representantes da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos/SEASDH-RJ, as psicólogas Juana Alvim e Érika Oliveira, e a assistente social, Silvia Paiva, pela capacitação ofertada aos técnicos de Macaé. 


Patricia Mendonça enfatizou a importância do trabalho interdisciplinar. O objetivo foi capacitar as equipes em temáticas relacionadas ao cotidiano do trabalho, promovendo reciclagem, aproximação dos profissionais, troca de experiências, melhoria da qualidade dos atendimentos prestados aos usuários.


Na oportunidade, Vivianne Rocha explicou que a qualificação dos profissionais está sendo feito juntamente com a equipe da Proteção Social Básica, promovendo também, além da formação dos técnicos de referência, aproximação da rede de assistência social e interação entre as esferas de proteção social. “Nesse sentido, convidamos ainda as equipes das subsecretarias e outros programas e projetos da Semds para estarem aqui conosco nessa oportunidade”, acrescentou.

Durante a explanação do tema, foram abordados tópicos como: principais atribuições do técnico de nível superior – acolhida, acompanhamento sistemático, plano sócio familiar e visitas domiciliares, entre outros. “A atuação da equipe deve ser dentro dos princípios éticos, respeito e sigilo profissional nos serviços Socioassistenciais. A avaliação de alguns aspectos pode ser compartilhada com a equipe para integração de ações de modo a evitar exposições desnecessárias da vida e das situações vivenciadas pelo usuário”, orientou a técnica da secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Juana Alvim.

Para a assistente social, Lea Figueiredo, que trabalha no Centro de Referencia da Assistência Social (Cras) do Visconde, a formação continuada é um processo necessário para os trabalhadores do SUAS. “Ela visa qualificar as ações e garantir a eficiência e eficácia dos serviços prestados às famílias que são atendidas nos equipamentos da proteção básica, os Cras”, argumentou Figueiredo.

Na opinião de Luciana Pessanha, psicóloga da Pousada da Cidadania, um evento como este é importante. “Principalmente para quem trabalha no SUAS, pois amplia e norteia a atuação dos profissionais psicólogos, assim como colabora com sua inserção na equipe multiprofissional. Foi ótima a iniciativa do município de Macaé que se insere e participa de uma dinâmica do Estado do Rio de Janeiro, de discussão e aprimoramento de papéis profissionais nos serviços de assistência social”, pontuou Pessanha.

O que é o SUAS e como funciona - O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços socioassistenciais no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, articula os esforços e recursos dos três níveis de governo para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.

O Suas organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.