A tecnologia na Educação no campo é o foco principal dos educadores do programa Escola Ativa. Os educadores estão aprendendo e conhecendo como utilizar da melhor forma recursos de informática nos computadores do Proinfo como internet, processador de texto, tabelas, gráficos, além de elementos curriculares específicos.
O Escola Ativa atende em Macaé 170 crianças de séries e idades diferentes na mesma sala de aula com a finalidade de corrigir a distorção série-idade e desenvolver o processo de aceleração de aprendizagem e escolaridade dos alunos do 1° ao 5° ano de escolaridade.
As unidades municipais de ensino abrangidas são situadas na zona rural, principalmente na serra. Nas turmas multi-seriadas, os estudantes não precisam se deslocar para frequentar escolas na área urbana seguindo a proposta de evitar o êxodo no meio rural.
Em Macaé, o programa também está conseguindo valorizar o campo e fortalecer o vínculo entre a escola e a comunidade rural. O próximo encontro do módulo vai acontecer no dia três de novembro, das 8h às 12h no Núcleo de Tecnologia Municipal, que funciona na Secretaria de Educação.
A programação que vai se estender até o mês de maio do próximo ano está incentivando os profissionais a trabalharam nas salas de aula com recursos como slides, jogos e gincanas interativas.
O programa é uma estratégia metodológica criada para combater a reprovação e o abandono da sala de aula pelos alunos das escolas rurais. Para garantir a
melhoria da qualidade da educação no meio rural, o projeto utiliza diversos recursos, desde a auto aprendizagem e o trabalho em grupo, através de módulos e livros didáticos especiais. O programa estimula a participação da comunidade e viabiliza a capacitação e atualização dos professores.
Segundo a coordenadora do programa, Ana Dutra, os gestores do programa estão utilizando junto aos alunos cartaz de combinados, comitês, caixas de sugestões e de compromissos, além de ficha controle de presença, espaços para leitura, croquis, maquetes e calendário agrícola com as indicações dos períodos de produção e colheita das principais atividades econômicas das localidades.
- Todos estes recursos são indicados pela coordenação como prioridades para contribuir com o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Periodicamente desenvolvemos visitas técnicas em todas as escolas em que o programa é desenvolvido. Esta é a oportunidade para os profissionais apresentarem o que estão executando e até mesmo de melhorar as o planejamento pedagógico”, disse.
As unidades, que fazem parte do programa Escola Ativa são Duas Barras (Glicério); Aterrado do Imburo (Imburo); Crubixais de Cima (Frade); Boa Alegria (Sana); Madressilva ( Trapiche), Joaquim Breves ( Sana); Zélia Souza Aguiar (Areia Branca); Augusta Franco (Bicuda Pequena) ; São Sebastião dos Quarenta (Imburo). Outra escola é a Estadual Municipalizada Carlos Gaspar (Sana), que segundo Ana Dutra está conseguindo contar com a participação expressiva dos alunos, que puderam apresentar neste semestre a história do funcionamento da escola.
- Estamos satisfeitos com as atividades que estão sendo ministradas nas unidades escolares que contam com o “ Escola Ativa”. Todos os alunos são envolvidos em um contexto educacional, que leva em conta estratégias vivenciais que têm como objetivo a aprendizagem e a participação, estimulando hábitos de colaboração, companheirismo, solidariedade, participação na gestão da escola pelos alunos e melhoria da atuação dos professores em sala, concluiu a coordenadora.