A expansão do projeto Art Luz da prefeitura para toda a população tomar conhecimento da eficácia das atividades desenvolvidas pelos professores das mais variadas formas de artes para cerca de 1,7 mil crianças, adolescentes e mulheres em condição de dificuldade socioeconômica, moradoras da periferia de Macaé. Esse é o objetivo da coordenadora do projeto, professora Ângela Terra. Além disso, ela pensa que o turista deseja ver e apreciar trabalhos artísticos de pessoas de baixa renda, como a dança de rua e outras ações culturais.
Para desenvolver essa idéia, no dia 25 de outubro haverá o lançamento do Cidade Art Luz, que levará o projeto para toda a cidade: praias, terminais de ônibus, praças públicas e outras localidades, como por exemplo, pontos turísticos. “Todas as nossas modalidades estarão envolvidas: dança de rua, capoeira, caratê, canto, teatro, poesia e outras”, enfatiza a animada professora de dança e coreógrafa da Cia Art Luz de Dança e Teatro, Alessandra Gripp
No dia 25 de outubro (quinta-feira), a partir das 19 horas, todo o projeto se apresentará no Teatro Municipal, na Avenida Rui Barbosa, 780. “Estamos elaborando o cronograma para a partir desta data promovermos a divulgação e a disseminação do projeto Art Luz pela cidade”, conta Ângela.
A professora de português Bernadete Braga Lima, que ensina redação e gramática ligada ao texto no Art Luz, disse que nos eventos futuros seus alunos lerão poesias em público. “Queremos editar um livro com poemas feitos pelos alunos”, adianta Bernadete.
Já a professora de canto, Seina Suppé Heringer, que ministra aulas para 14 alunos, na Fronteira, lembrou que seus alunos cantarão o estilo pop rock durante a apresentação do dia 25 de outubro. “Nas praças ou pontos turísticos, nossos cantores também exibirão seus talentos para toda a comunidade macaense ver que o Art Luz, além de ressaltar a arte, promove a inclusão social e a dignidade de muitos macaenses”, explica Seina.
- Além de nosso projeto levar arte, cultura e esporte para o desenvolvimento e a qualidade de vida dos moradores da periferia de Macaé, também combate a criminalidade, a violência e outras mazelas sociais – finaliza Ângela Terra.