A primeira ação do projeto "Dança de Rua é Cidadania" será realizada nesta quinta-feira (19), a partir das 18 horas, na Praça da Fronteira. O evento é organizado pela Fundação Macaé de Cultura (FMC) através dos professores do Polo de Cultura da Fronteira e conta com apresentações dos alunos e convidados, além do professor Muk, que fará demonstrações com grafite.
- O Polo de Cultura tem como objetivo atender efetivamente o anseio da sociedade por atividades culturais, com o compromisso de promover importantes transformações sociais. Quando levamos essas atividades para a praça, promovemos entretenimento e oportunizamos a comunidade a se manifestar artisticamente, democratizando definitivamente a cultura - afirmou o presidente da Fundação Macaé de Cultura, Juliano Fonseca.
De acordo com o coordenador do polo, Leandro Riscado, os objetivos principais são promover a cidadania através da cultura, desenvolvendo as habilidades e potencialidades artísticas, estimulando o conhecimento e a criatividade; difundir a prática da “Dança de Rua e do Grafite” no município; utilizar a “Dança de Rua e o Grafite” como forma de integração social e familiar e promover eventos paralelos como atividade cultural para crianças e adolescentes.
Leandro lembra que as primeiras ações de Dança de Rua em Macaé iniciaram quando Moraes, morador do Rio de Janeiro, chegou com a novidade da época: Break Dance e, em seguida, começaram a surgir alguns jovens curiosos pela nova modalidade de dança.
Origem da Dança de Rua (Hip Hop)- As primeiras manifestações de Dança de Rua surgiram nas grandes cidades dos Estados Unidos na época da grande crise econômica, em 1929, quando muitos músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés e boates ficaram desempregados e foram parar nas ruas e praças, onde começaram a fazer suas apresentações artísticas e shows.
No início, os praticantes do Hip Hop eram conhecidos como pessoas que usavam roupas coloridas, óculos escuros, tênis de botinha, luvas, bonés e um enorme rádio gravador no ombro, mostrando os passos da Break Dance nas praças e esquinas das grandes cidades. Mais tarde, a cultura do Hip Hop evoluiu bastante, agregando diversos valores e elementos novos, tornando-se uma cultura bem mais complexa.
Hoje, a Dança de Rua, através do Funk e da cultura do Hip Hop, expressa a periferia das cidades, suas angústias, dificuldades, necessidades e sonhos.
Inscrições abertas - Para quem deseja participar das aulas no Polo de Cultura da Fronteira ainda há vagas abertas. As inscrições podem ser realizadas das 8h às 17h, na sede do polo, que fica na Rua Manuel Marques Monteiro, 724. São oferecidas aulas de dança, capoeira, grafite, percussão, contadores de história, teatro, leitura, artesanato, entre outras atividades. Os documentos necessários para menores de idade são: cópias da certidão de nascimento, da identidade e CPF do responsável, comprovante de residência, declaração escolar, atestado médico e uma foto 3x4. Para os adultos é preciso cópia da identidade, do CPF e do comprovante de residência, atestado médico e uma foto 3x4.