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Projeto do condomínio das mulheres chefes de família está pronto

02/05/2007 16:54:46 - Jornalista: Janira Braga

O projeto para a construção do condomínio para as mulheres chefes de família já está pronto, será encaminhado para a secretaria de Obras (Semob) para aprovação, para em seguida, ser executado o trabalho, que deve começar no próximo mês. A informação foi passada nesta quarta-feira (02) pelo presidente da Empresa Municipal de Habitação, Urbanismo, Saneamento e Águas (Emhusa), José Cabral da Silveira, que destacou a importância social do projeto. Cerca de 60 mulheres chefes de família serão beneficiadas inicialmente com casas no nome delas dentro do Bosque Azul.

-Vamos construir um condomínio no Bosque Azul, no bairro Ajuda de Baixo, para mulheres chefes de família de baixa renda. Toda a área já está dotada de infra-estrutura como rede de água pluvial, rede de esgoto, energia elétrica, entre outros, inclusive Estação de Tratamento de Esgoto – destacou Cabral.

A prefeitura vai buscar financiamento da Caixa Econômica Federal (Cef) para dar andamento ao projeto e poderá usar também o orçamento da Emhusa para a construção das casas. A proposta para que parte das residências populares construídas pelo governo municipal ficasse em nome de mulheres chefes de família foi da vereadora Marilena Garcia. Aprovado em plenário, o projeto foi sancionado pelo prefeito Riverton Mussi e promulgado pela Câmara.

De acordo com Cabral, outro condomínio importante que a área habitacional do Bosque Azul vai abrigar será o bloco voltado para a terceira idade.

- O condomínio para a terceira idade ficará ao lado do bloco de casas do PAR - informou Cabral, acrescentando que as casas não serão transferidas para os familiares em caso de falecimento do proprietário. Neste caso, as unidades serão transferidas para outra pessoa da terceira idade. “O condomínio é para garantir a dignidade de moradia para o idoso. A família dele é incluída em outro programa”, pontuou.

O acompanhamento do condomínio voltado para a terceira idade será feito pelo Conselho Municipal do Idoso. “O projeto também já está pronto”, disse. O bloco de casas para a terceira idade vai trabalhar inicialmente com 20 unidades, com ampliação já prevista.

Programa de Arrendamento Residencial beneficia 752 famílias

O presidente da Empresa Municipal de Habitação, Urbanismo, Saneamento e Águas (Emhusa), José Cabral da Silveira, destacou que a política de habitação do município já entregou 321 casas populares – 307 no Bosque Azul 3, dentro do Condomínio Cidadão, e sete no bairro Lagomar. Além disso, já estão contratadas com recursos aportados 256 unidades habitacionais do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) no Ajuda, outras 496 unidades do PAR no Novo Cavaleiros e mais 422 unidades em parceria com o Ministério das Cidades para beneficiar os moradores da Ilha Colônia Leocádia, que serão transferidos também para o bairro Ajuda. A Caixa Econômica Federal (Cef) é parceira em todos os projetos.

De acordo com o presidente da Emhusa, o PAR vai beneficiar as famílias cadastradas pela autarquia, que têm renda entre R$ 900 e R$ 1,8 mil – se forem trabalhadores de força de segurança, a renda pode chegar a R$ 2,4 mil. Nas residências do PAR no Novo Cavaleiros, o valor da unidade é R$ 31 mil e no Ajuda, R$ 34 mil. O PAR é projeto do Ministério das Cidades que tem na Cef a entidade executora

- A soma das casas do PAR com as unidades para a Colônia Leocádia e as 321 entregues representa uma quantidade significativa para um município que precisava impulsionar o investimento em habitação popular – analisou o presidente da Emhusa. A previsão para entregar as casas do Programa de Arrendamento Residencial e das unidades para os moradores da Ilha Colônia Leocádia é em fevereiro de 2008.

Em relação à Ilha Colônia Leocádia, o presidente da Emhusa ressaltou que a Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) já se posicionou que não vai autorizar a intervenção dentro do local devido conseqüências ambientais. Desta forma, as famílias serão retiradas – com a desocupação integral da Ilha - e transferidas para o Bosque Azul. “O papel da Emhusa é retirar as famílias de lá, em um convênio com o Ministério das Cidades e a Caixa e assentá-las em uma área segura”, observou.