Projeto do Programa DST/AIDS de Macaé foi selecionado como semifinalista do Programa Gestão Pública e Cidadania, desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas e Fundação Ford com apoio do BNDES. O projeto estará concorrendo a prêmios patrocinados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo informações da ex-gerente do Programa DST/AIDS de Macaé, Olga Sueli Neme Rios, ativista, procuradora municipal e presidente da ONG/AIDS – Milagre da Vida, foram recebidas pelo Programa Gestão Pública e Cidadania 724 inscrições de iniciativas bem sucedidas de gestão, desenvolvidas por governos locais, para o Ciclo de Premiação 2005.
Nos dias 23 e 24 de junho, foram selecionados 100 Projetos semifinalistas, entre eles o de Macaé, dos quais 38% pertencem à área de Serviços Públicos, seguido pelas áreas de Desenvolvimento Econômico e Social (22%), Cidadania e Direitos Humanos (21%), Administração e Governo (7%), Infra-estrutura e Meio Ambiente (7%), Judiciário (3%) e Legislativo (2%).
O Projeto apresentado por Macaé, a “Oficina Técnico Pedagógica Arte Educação e Saúde em prevenção às DST/HIV/AIDS na comunidade indígena” foi realizado em parceria com a UFAL (Universidade Federal de Alagoas), FUNASA e apoio do Ministério da Saúde – Programa Nacional DST/AIDS.
O Projeto de Macaé foi realizado pelo Programa Municipal DST/AIDS, representado por Olga Sueli Neme Rios, a fotógrafa Cláudia Barreto, o professor Jorge Luiz Riscado, representando a UFAL e a professora Gelza. A Oficina foi apresentada na Escola Estadual Indígena D.J.B. Castro, na Ilha de São Pedro, P. da Folha, em Sergipe, envolvendo a comunidade indígena local. Olga Neme Rios considerou a oportunidade envolvente, representando crescimento para todos os profissionais envolvidos no Projeto.
- Foi uma troca importante, um momento em que nós, como profissionais, levamos nossas experiências para a comunidade indígena e também aprendemos com ela – disse Olga.
O trabalho de Macaé foi considerado como uma das iniciativas inovadoras, com impacto positivo na qualidade de vida da comunidade, introduzindo melhorias que possam ser reproduzidas em outros locais, ampliando o diálogo entre a sociedade civil e os agentes públicos, utilizando recursos e oportunidades de forma responsável.
Peter Spink, diretor do Programa Gestão Pública e Cidadania, acredita que as iniciativas, como a de Macaé, estão valorizando a ação local e regional brasileira, possibilitando que a identificação e a disseminação de tais práticas exerçam um papel fundamental na abertura de novos caminhos para as políticas públicas no País.