Projeto Professor Investigador: inscrições continuam abertas

13/09/2006 15:53:53 - Jornalista: Simone Noronha

Ainda dá tempo de fazer a inscrição para mais um módulo do curso Professor Investigador, promovido pela secretaria de Acervo e Patrimônio Histórico de Macaé. O curso será aberto no próximo dia 20, às 14h, no Solar dos Mellos, com palestra da historiadora Maria Yedda Leite Linhares, 83 anos, uma das maiores especialistas em pesquisa histórica do país.

Neste módulo, o sexto promovido pela secretaria, os professores vão aprender como fazer uma pesquisa histórica direto da fonte primária, usando documentos históricos. De acordo com as pesquisadoras da secretaria, Conceição Franco e Gisele Muniz, desta vez serão usados documentos da Câmara de Vereadores datados de 1823. São cartas e registros ao príncipe regente Dom Pedro II, relatando todos os fatos da época.

Além de Maria Ieda, participam do curso dois professores convidados. Especialista em História do Brasil, com ênfase nos temas Africanos Livres, Escravidão e Mão de Obra Africana, o professor Jorge Luiz Prata de Souza, funcionário da Universidade Salgado de Oliveira, é bacharel em História pela UFRJ, tem mestrado em Estudos Latinos pela Universidade Nacional do México, e em História Social pela Universidade de São Paulo.

Também foi convidada a professora Maria Sueli Amarantino, formada em História pela UFF, com mestrado e doutorado em História Social pela UFF e pela UFRJ. Professora titular pela Universidade Salgado de Oliveira, Márcia Sueli é especialista em História do Brasil, com ênfase em Quilombos, Fronteiras, Sertões, Civilização e Índios.

Segundo o secretário Ricardo Meirelles, o curso Professor Investigador tem como principal objetivo mostrar aos professores detalhes da história local. “Com este curso, eles serão multiplicadores da nossa memória histórica”, comentou. De acordo com ele, o curso tem chamado a atenção também de pessoas de outras áreas, como estudantes de história e cineastas.

A idéia de promover o “Professor Investigador” partiu da procura das pessoas assim que a Secretaria foi implantada. “Vimos necessidade de criar um curso desta natureza, pois as pessoas têm muito interesse na história local”, comenta Ricardo.