Foto: Guga Malheiros
A finalidade é deixar as praias ainda mais limpas para o verão
O projeto ‘Verão Limpo’, da Secretaria Municipal de Ambiente (Sema) que consiste em realização de mutirões de limpeza nas praias, ilhas e cachoeiras da cidade, preparando-a para os banhistas na estação mais quente do ano, está se organizando para o Eco Natal. Trata-se de parceria entre a Sema e o Instituto Ecológico Aqualung, que, no sábado (20), entre 10h e 13h, fará a higienização nas praias do Cavaleiros e do Pecado, em Macaé.
Segundo o secretário de Ambiente, Gerson Lucas, o Eco Natal, por intermédio do Instituto Aqualung, também acontece em outras praias como Copacabana, Ipanema, Barra da Tijuca, Ilha do Governador, Ilha de Paquetá e Sepetiba. Em Macaé, o Eco Natal está inserido no projeto ‘Verão Limpo’, que teve início no sábado (6), com um mutirão de limpeza na Ilha do Francês. “No decorrer do verão, iremos acompanhar os eventos da Fesportur (Fundação de Esporte e Turismo de Macaé) para promover a limpeza no município", aponta Gerson.
- Isso vai acontecer também nas praias da região norte da cidade e nas cachoeiras e riachos da região serrana, culminando com a limpeza das margens do Rio Macaé, adianta o secretário.
Sobre o Eco Natal, nesta terça-feira (9), 15 pessoas foram instruídas na base do Meio Ambiente, na Lagoa de Imboassica, para coordenar as equipes de voluntários que atuarão durante a limpeza no sábado (20). Eles ouviram palestras dos coordenadores do Instituto Ecológico Aqualung, Hildon Carrapito e Anna Turano.
- Como vamos limpar a areia e o calçadão, demos recomendações para usarem tênis e luvas, não entrarem na água, além de cuidados com objetos cortantes ou perfurantes e com a saúde dos mais idosos e não levantarem algo muito pesado, entre outras dicas, conta Anna Turano.
O Instituto Ecológico Aqualung lançou panfleto educativo informando que quase dois terços de todo o lixo encontrado pelos voluntários é proveniente de algum tipo de detrito não degradável a curto prazo, como canudinhos, pontas de cigarro, tampinhas, cotonetes, sacos plásticos, chinelos. Tudo deixado na areia representa perigo para a fauna marinha.
Os panfletos também informavam que restos de redes, linhas de pesca, cordas e sacos plásticos abandonados no mar permanecem nesse ambiente por muitos anos, por sua baixa capacidade de decomposição, e acabam vitimando inúmeros animais que se enroscam e morrem por asfixia ou inanição. Assim, peixes, aves, focas, tartarugas e golfinhos podem confundir os detritos que ficam boiando no mar com lulas, águas-vivas e outros alimentos que formam sua cadeia alimentar.
Os informativos terminam dizendo que deixando de jogar lixo nas praias, mares, rios e lagoas, além de ser uma ajuda à limpeza desses ambientes, proporciona dias melhores ao ambiente marinho e para todos.