Ciência e cultura. Estes são os pontos centrais do projeto "Pequenos e Grandes Cientistas", que ganhou nova formatação com a finalidade de apresentar as pesquisas científicas, valorizar as potencialidades artísticas e o senso de investigação dos estudantes. Desenvolvido pela Prefeitura de Macaé, por meio da Secretaria de Educação, a nova edição do projeto, que este ano foi unificado, já começou com apresentações internas dos alunos do Ensino Fundamental. Os trabalhos científicos e culturais foram produzidos nas salas de aula e destacados durante as feiras de ciências já realizadas nas escolas municipais.
Escolas municipais de Educação Infantil - como Professora Maria Angélica de Oliveira das Dores e Esméria Pereira Reid dos Santos - já realizaram suas programações com relação às manifestações culturais. Já as produções científicas vão ficar por conta dos estudantes das escolas municipais Parque Maria Angélica Ribeiro Benjamin, que ficaram responsáveis por projetos com a temática “Preservação do Ambiente”. Enquanto isso, os alunos da Escola Estadual Municipalizada Nosso Senhor dos Passos serão responsáveis por trabalhos com os enfoques “Primeiro tratamento da água” e “Efeito estufa diante dos olhos”.
Para saber mais a respeito dos projetos, a Coordenação de Meio Ambiente iniciou nesta quinta-feira (30) as visitas às escolas participantes. O objetivo é apreciar as apresentações, cujas datas estão sendo definidas, e selecionar os trabalhos científicos, que já foram alvos de elogios durante as mostras de ciências. Após a escolha, a equipe vai entregar certificados para as turmas responsáveis pelos melhores trabalhos. Posteriormente, as pesquisas vão fazer parte de uma mostra no hall da Secretaria de Educação. A proposta é apresentar os projetos para os profissionais da pasta e comunidade escolar.
Segundo a vice-prefeita e secretária de Educação, Marilena Garcia, o novo modelo do projeto “Pequenos e Grandes Cientistas” associa a ciência à cultura. “Sabemos que professores e alunos se empenharam bastante nas pesquisas científicas e artísticas, além dos ensaios. Esta é a prova que ferramentas como estas contribuem para a construção do conhecimento”, ressaltou Marilena.
Na Esméria Pereira Reid dos Santos, os 280 alunos da unidade se envolveram em uma ampla feira de ciências. Cada turma ficou responsável por destacar temas diferentes. As professoras Valéria Ferreira e Aline Cesário trabalharam com os alunos a abordagem “Reação Química”. “Tenho 20 alunos e este projeto aguçou ainda mais a curiosidade e o empenho para eles saberem mais sobre o ar”, falou Aline.
Também empenhada, a professora Lúcia Helena Costa levarou aos alunos a pesquisar e aprender mais sobre o átomo e o ar. “É prazeroso ver estes pequeninos explicando as pesquisas e se contagiando com os resultados científicos”, disse Lúcia Helena.
Para a diretora Andrea Gomes e orientadora Creuzeli Costa, a feira de ciências e o “Pequenos e Grandes Cientistas” proporciona descobertas e êxito no processo ensino-aprendizagem. “A construção científica que envolveu os alunos foi maravilhosa. O movimento em torno da educação deve ser assim, voltado para projetos que possam destacar o senso crítico, a curiosidade, reflexão e também o conhecimento direcionado às hipóteses que são levantadas diante de uma pesquisa”, ressaltou Creuzeli.
Já a subsecretária de Educação na Saúde, Cultura e Esportes, Cláudia Márcia Alves, explicou que a Coordenação de Meio Ambiente teve a oportunidade de registrar aulas mais dinâmicas e prazerosas em virtude da adesão ao projeto.
- O “Pequenos e Grandes Cientistas” conseguiu mobilizar as escolas e incentivar professores de disciplinas como Ciências, Artes e Língua Portuguesa a trabalhar os conteúdos de maneira diferente. Esta programação é voltada para descobertas de talentos artísticos e até mesmo de futuros cientistas. Só temos que agradecer pela dedicação dos educadores, que utilizaram de ferramentas e mecanismos, que conseguiram despertar o interesse dos alunos e inovar a prática pedagógica, finalizou Cláudia Márcia Alves.