Foto: Ana Chaffin
Potencial socioeconômico do município é detalhado na feira.
O mundo do setor energético se encontra no segundo dia da Brasil Offshore, nesta quarta-feira (12), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, o Macaé Centro. E no estande da prefeitura de Macaé, que apoia o evento e ocupa lugar de destaque no pavilhão principal, empresários nacionais e internacionais recebem informações sobre o potencial socioeconômico do município. A expectativa é que projetos macro, como o porto – o Terminal de Logística -, o Parque Científico e Tecnológico de Macaé e o arco viário atraiam um novo cinturão de empresas para dar ainda mais fôlego ao setor de energia.
O foco da prefeitura é atrair fábricas e indústrias, trazendo fornecedores de grandes empresas como as gigantes Petrobras, Schlumberger, Halliburton, Odebrecht, entre outras. Até o momento, fabricantes de São Paulo, Rio e da região Sul procuraram a secretaria de Desenvolvimento Econômico na feira. Está avançada também a negociação para a implantação de uma empresa alemã em Macaé, de apoio à área offshore. Além do vigor econômico, a prefeitura informa aos possíveis investidores os pólos industriais preparados para receber empreendimentos.
Para o Terlom, um projeto privado da Queiroz Galvão com empresas associadas, o próximo passo é a obtenção da Licença de Instalação (LI) – a expectativa é que o processo ganhe agilidade até dezembro. “O porto vai diversificar a economia, trazer desenvolvimento, mais empresas de embarcações, além do serviço aduaneiro”, citou o subsecretário de Indústria e Comércio, Rodrigo Romero.
A implantação do arco viário – interligando as vias de grande circulação do município – foi citada pelo subsecretário como projeto de estrutura para dar base ao desenvolvimento econômico, além dos investimentos previstos em mobilidade, saneamento e obras.
- A procura de empresas interessadas em investir em Macaé está sendo grande na Brasil Offshore. Nós queremos trazer indústrias para atender a demanda de conteúdo local – destacou Rodrigo Romero. O subsecretário lembrou que o Registro Integrado (Regin), em fase de implantação, vai facilitar a abertura de negócios no município. Segundo o projeto, o empresário abre um número de protocolo e em 48 horas já tem a consulta prévia feita pelas secretarias – e tudo poderá ser acompanhado on line pelo investidor.