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Promoção Racial discute violência com estudantes do Samuel Brust

02/06/2016 16:47:00 - Jornalista: Lourdes Acosta

A roda de conversa sobre como contribuir com a redução da violência prosseguiu nestas quarta e quinta-feira (1º e 2), com estudantes da escola pública. A ação, que faz parte do projeto Fala Jovem da Vice-Presidência de Promoção e Preservação da Igualdade Cultural e Racial do Município, mantida pela Fundação Macaé de Cultura (FMC), esteve na escola Samuel Brust, suscitando a discussão em torno do tema.

Na oportunidade, os estudantes orientados pelas palestrantes Yaisa Carolina (produtora cultural) e Sandra Brandão (pedagoga) buscaram formas sobre o que pode ser feito para construir atividades de uma cultura de paz no município, tendo em vista o aumento da violência que atinge a juventude brasileira.

Para elucidar o debate entre os alunos, os promotores apresentaram fatos e exemplos para que eles se vejam como protagonistas dentro do contexto da violência. "Nós os incentivamos a se refletirem como possíveis protagonistas da violência e como eles podem contribuir para que toda a juventude construa uma cultura de paz, estimulando o protagonismo juvenil, com recorte étnico-racial", falou Brandão.

De acordo com a vice-presidente de Promoção e Preservação da Igualdade Cultural e Racial, Zoraia Dias, a juventude deve discutir a questão e encontrar soluções nos seus espaços.

- Reforçando as intervenções nas perspectivas da cultura de paz, o projeto dá lugar a discussões que levam os jovens a refletirem sobre questões como identidade, contribuição na redução da violência, a partir da ocupação dos espaços educacionais de qualificação, acentos nas universidades, espaços de poder e decisão. O momento sucinta inspiração, desperta sonhos, possibilidades de transformação da realidade - disse.

O Fala Jovem tem ocorrido durante o ano, realizando ações que atendam às demandas das unidades escolares municipais, sempre com temas atuais que possam contribuir para o desenvolvimento de cidadania. No tema da violência, as últimas pesquisas revelam que a taxa de mortalidade dos jovens é de 47,6 para cada 100 mil habitantes. Isso é mais do que o dobro do que o registrado para o restante da população.