Os alunos do ensino público e particular continuam realizando suas feiras de ciências. A meta é participar da Feira Macaense de Ciência, Tecnologia e Inovação (Femacti), que acontece nos dias 18 e 19 de outubro, no Macaé Centro. Esta é uma promoção da secretaria municipal de Ciência e Tecnologia (Sectec).
Nesta quinta-feira (28), foi a vez do Colégio Estadual Luiz Reid. Alunos do sexto ao nono períodos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio apresentaram seus trabalhos. Segundo uma das organizadoras, a professora de Biologia Martinha Pimentel Machado Magalhães, são 26 exposições da Instituição de Ensino, em avaliação para que as melhores participem da Femacti. “A importância da Femacti é que vai proporcionar troca de experiências entre estudantes de várias escolas”, enfatiza.
O assessor da Sectec, Marcelo Machado, lembrou a importância para o governo municipal e para sua secretaria o fato das escolas municipais, estaduais e federal estarem comprometidas com as feiras. “Temos visitado diversas feiras de ciências e o mais importante é ver os alunos buscando iniciação científica, fato que colaborará com o futuro deles e do país”, destaca. São 158 escolas participando, com cerca de seis mil alunos envolvidos com os trabalhos. Na Femacti haverá entre 150 e 200 trabalhos, de 600 a 700 alunos. Informações, como inscrição na Feira Macaense, podem ser obtidas pelo site da prefeitura: www.macae.rj.gov.br.
Os trabalhos
Um dos trabalhos expostos abordou o tema “Usinas Hidrelétricas”. De acordo com o estudante do segundo ano do Ensino Médio, Adeílson Bruno da Silva, de 17 anos, a idéia é mostrar como a energia é produzida no Brasil. Para isso, o grupo – formado também por Eduarda Ruskin (16) e Gustavo de Araújo (18) – montou maquete, contendo dois motores e pequena queda d’água. “Nas usinas hidrelétricas os canos e o gerador são subterrâneos para evitar que as descargas elétricas causem danos nos equipamentos”, explica Adeílson.
Ele disse ainda que pelo método trifásico, a energia consumida mundialmente é mais barata. “Dentro de cada gerador, há dois núcleos de ímãs Norte e Sul, movidos pelas forças das águas. Fios de cobre captam a energia produzida pelos ímãs, enviada a três pólos, por isso, o nome trifásico”, ensina.
Já o grupo, composto por Bianca Ester Garcez Tosta (17), Adriana Leite da Silva (17) e Sabrina Kriss de Andrade Guerra (16), apresentou trabalho intitulado “Síndrome de Down”. Conforme disse Bianca, isso ocorre quando par de cromossomos divide-se erradamente, não sendo uma doença, provocando apenas atraso mental e motor, havendo aprendizado lento. “É preciso respeitar o tempo dos portadores da Síndrome de Down”, avisou. Adriana, por sua vez, acentuou a necessidade de inclusão social dos portadores de Síndrome de Down. Para ela, a falta informação das pessoas leva ao preconceito.