Ainda impressionado com os números divulgados pelos organizadores da Feira Brasil Offshore 2005, registrando recordes de público e de negócios, o superintendente regional da ONIP (Organização Nacional da Indústria de Petróleo), Alfredo Renault, afirmou que o mito de que o petróleo na Bacia de Campos está acabando foi derrubado por pessoas credenciadas que participaram da Conferência Internacional da Indústria Offshore de Petróleo e Gás.
-A Bacia ainda tem muito para oferecer à região e ao Brasil e sequer atingiu seu auge -, disse. Para Renault, o próprio crescimento da Feira, cujo sucesso foi tanto que está previsto para 2007 um dia a mais. Isso mostra que a Bacia de Campos irá se manter por longo tempo na condição de maior província petrolífera do país. Até o coordenador geral da Feira, Eric Enderson, da Media Group do Brasil, confessou que a Brasil Offshore está sempre o surpreendendo tanto pelos números recordes quanto pela qualidade dos participantes.
Alfredo Renault destacou, ainda, a qualidade dos conferencistas e a primeira rodada de negócios realizada pela Onip em parceria com o Sebrae/RJ. “Os números são crescentes em todos os sentidos e muito se deve também à participação da prefeitura de Macaé, através de suas secretarias das áreas econômica e tecnológica, que deram fundamental apoio para o sucesso do evento. Hoje, ninguém mais duvida que Macaé é o centro do petróleo no Brasil”.
De acordo com o superintendente da ONIP, a rodada de negócios viabilizou cerca de 600 encontros de pequenas e micro empresas da região com 17 grandes empresas-âncora. “Até às 18 horas do dia 17, a estimativa dos empresários totaliza R$ 25 milhões de negócios fechados. Já a Feira totalizou negócios em torno de R$ 1 bilhão”, afirmou. Renault acredita que a rodada de negócios foi a grande novidade da Brasil Offshore 2005, abrindo espaço para empresas que não teriam condições de montar um stand.