Os prefeitos de Macaé, Riverton Mussi, e de Rio das Ostras, Carlos Augusto Balthazar, assinaram, na última sexta-feira (16), convênio que prevê repasse de recursos da prefeitura de Rio das Ostras para a Fundação Municipal Hospitalar de Macaé (FMHM), visando o atendimento de emergência no Hospital Público Municipal (HPM) aos riostrenses.
O HPM tem 40% dos mais de sete mil atendimentos mensais vindos de moradores de municípios vizinhos, tendo Rio das Ostras o maior número de atendimentos. Riverton lembra que a instituição tem um gasto mensal de R$ 4,5 milhões para a prefeitura de Macaé, sem qualquer verba do Estado ou do Sistema Único de Saúde (SUS). O prefeito de Macaé ressaltou ainda que a adesão do município de Rio das Ostras, só vem reforçar a união regional. “Com mais essa parceria, estamos fortalecendo o relacionamento das cidades em benefício da região como um todo”, disse.
O prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto, falou que nada mais justo do que selar este contrato com o HPM, que desde sua inauguração vem prestando toda assistência no atendimento de emergência a população do seu município.
O presidente da Câmara Municipal de Macaé, Eduardo Cardoso e o deputado Estadual Glauco Lopes, que participaram da solenidade de assinatura do convênio, parabenizaram os prefeitos por mais esta iniciativa que visa melhorar a qualidade de vida da população. “A sensibilidade do prefeito Carlos Augusto em firmar este convênio de parceria com o HPM, vem garantir a permanência da qualidade do atendimento da instituição”, disse o deputado.
Segundo Eduardo Cardoso, a iniciativa do prefeito de Rio das Ostras é o reconhecimento de uma dívida histórica do município com Macaé, que sempre esteve de portas abertas recebendo os riostrenses, ainda quando a Casa de Caridade era a única referência no atendimento de emergência.
O presidente da FMHM, Aluízio dos Santos Júnior, e o diretor técnico do HPM, Luiz Porto, revelaram que outros municípios estão aderindo ao convênio. “A prefeitura de Casimiro de Abreu também é nossa parceira, inclusive nos pagou a primeira parcela R$ 75 mil, referentes aos atendimentos prestados”.
Aluízio explicou que o contrato é baseado na tabela do SUS, e não existe uma verba fixa mensal a ser repassada para a instituição. “Irá depender do número e de quais procedimentos médicos serão realizados”.