Foto: Divulgação – Mobilidade Urbana
O objetivo é oferecer rotas com segurança
O projeto de revitalização e reurbanização da orla da Imbetiba continua recebendo ações. A mais recente delas, põe em prática o planejamento elaborado por meio do Sistema Cicloviário, que faz parte do Plano de Mobilidade Urbana de Macaé. Trata-se de um novo trecho de ciclofaixa com, aproximadamente 400 metros, que liga a orla em toda sua extensão. A pintura do local foi iniciada na última semana na Avenida Elias Agostinho, no trecho entre a Agenor Caldas e a Rua da Igualdade.
Além desta, a partir dos, aproximadamente, 20 Km de vias cicláveis já existentes na cidade, o Sistema Cicloviário de Macaé propõe a implantação de uma rede com outras 14 rotas cicláveis que somam 73 Km no total. Elas estão divididas entre rotas funcionais (para trabalho), de lazer e de serviço (para possibilitar a circulação em áreas específicas para comércio, por exemplo). Todas estas rotas foram apresentadas e aprovadas em uma Audiência Pública realizada no último dia 14 de maio.
- Para chegar a este resultado, foi realizado um trabalho técnico muito criterioso, em que o resultado foi altamente positivo. Foram rotas aprovadas por unanimidade nas audiências públicas. Isso nos mostra que estamos avançando em dar uso público ao espaço público e em fazer a cidade para as pessoas – disse o secretário de Mobilidade Urbana, Evandro Esteves.
Aprovação - A decisão de se elaborar um planejamento voltado ao incentivo ao uso da bicicleta como um meio de transporte sustentável e funcional na cidade, é comemorada por alguns dos usuários. É o caso de Mauro Lamin, representante do grupo “+ Ciclovias”. Para ele, Macaé passa a seguir uma tendência mundial de prioridade à utilização do transporte não motorizado:
- O que foi falado está sendo cumprido, de tirar este planejamento do papel. Por isso estamos confiando na transformação de Macaé em uma cidade para pessoas. Com as ações de revitalização da Imbetiba, a implantação da ciclofaixa e outras que também estão sendo adotadas, estamos devolvendo este local tão importante para o turismo de Macaé à população, tal como era antigamente. Espero que isto seja ampliado a outros pontos da cidade também – declarou.
O usuário deste tipo de transporte, Bruno Azevedo, também comemora o fato de Macaé ter a chance de experimentar transformações urbanas com base na integração da bicicleta na matriz de transporte: “Defendo a bicicleta como alternativa de transporte, inclusive na região central, pois a prioridade deva ser a cidade para as pessoas. Macaé tem muito potencial e se este planejamento for implantado, se tornará um exemplo. Assim as pessoas poderão curtir os cenários da cidade, ter mais saúde e qualidade de vida, além de contribuir para a diminuição da poluição”, afirma o engenheiro ambiental.
Plano Cicloviário – Para elaborar o Sistema Cicloviário foi formado um Grupo de Trabalho. Fazem parte dele representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana, da Fundação de Esporte de Macaé (Fesporte), da Câmara Permanente de Gestão (CPG), do Controle Interno, da Secretaria de Meio Ambiente e da Secretaria de Obras, da Federação de Ciclismo do Estado do Rio (FECIERJ) e de usuários de bicicleta de Macaé, além do vereador Luciano Diniz, representando a Câmara Municipal. Este grupo continua realizando reuniões periódicas para definir as diretrizes para a implantação do Sistema Cicloviário.