Um quarto das ligações domiciliares à rede de esgotamento sanitário, que está em implantação no Sana, está concluído. O acompanhamento do trabalho é conduzido pela Emhusa – Empresa Municipal de Habitação, Urbanização, Saneamento e Águas. O prazo para a finalização da obra é estimado para daqui a 80 dias. As primeiras ligações foram feitas em escolas, unidades de saúde e casas de famílias de baixa renda.
A Emhusa fez levantamento junto à comunidade para saber as pendências da obra de saneamento no Sana. De acordo com o engenheiro da Emhusa, Danilo Maltez, uma delas é a falta de luz, que está prejudicando, inclusive, o funcionamento da elevatória e da estação de tratamento de esgoto. “Às vezes, a energia elétrica volta na fase trocada provocando o refluxo do esgoto que deveria entrar na estação”, conta o engenheiro que acompanha o trabalho.
Nesta semana, a Emhusa está verificando na Ampla o que está sendo feito para melhorar a situação. “Caso a Ampla não resolva o problema, a Emhusa terá que investir na compra de equipamento (gerador) para suprir a necessidade de energia elétrica. O que não pode é a elevatória deixar de ser alimentada”, disse Maltez. A lista de pendências apontadas pela comunidade foi apresentada à empresa executora durante o recebimento provisório da obra, ocorrido no último dia 12.
O próximo investimento em infra-estrutura no Sana será a instalação da estação de tratamento de água. Na região serrana ficará faltando implantar os sistemas de tratamento de água e esgoto no distrito do Frade; estação de tratamento de água em Glicério (Óleo e Trapóleo); tratamento de esgoto em Córrego do Ouro, e estação de tratamento de água (fase de mobilização e projeto executivo); e estações de tratamento de água e esgoto nas Bicudas e Areia Branca. “Até o final de 2008 a prefeitura de Macaé terá solucionado o problema de saneamento da serra”, estima o presidente da Emhusa, José Cabral da Silveira.