A secretaria de Saúde de Macaé assinou esta semana convênio com o Ministério da Saúde, através da Secretaria Estadual de Saúde, para implantação do Plano Vigisus II, que busca incentivar o município para ações de vigilância em saúde, através do repasse de recursos financeiros.
Segundo o secretário de Saúde, de Macaé, Fernando Diogo, o plano tem como objetivo o controle de doenças como a tuberculose, hanseníase, dengue, malária, além de incentivos a prevenção por vacinas, notificação e investigação de doenças transmissíveis de notificação compulsória como meningites, diarréia, entre outras.
- Este projeto é um estímulo para o aperfeiçoamento da vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, tanto para as doenças de ações definidas, quanto para as novas, emergentes e reemergentes, disse.
Fernando explica que a vigilância em saúde atua sobre problemas de saúde que possuem risco potencial de disseminação, como as doenças infecciosas. O departamento age também na identificação dos problemas de saúde mais relevantes da comunidade, como doenças crônicas, considerando a morbidade e a mortalidade, mas também a qualidade de vida de seus habitantes.
- Aumentar a resolutividade dos serviços prestados no campo da vigilância e controle de doenças é um dos desafios que têm que ser enfrentados, visando aumentar a capacidade de resposta do sistema público de saúde”, revelou.
Recursos - A Coordenadora de Saúde Coletiva, Laila Aparecida de Souza Nunes, que acompanhou o secretário de Saúde durante a assinatura do convênio, falou que nesta nova visão de Vigilância em Saúde e com a liberação dos recursos do Plano Vigusus II há uma proposta de estruturação de forma objetiva e organizada da Divisão de Informação e Analise de Dados.
- A estruturação do setor de análise de dados se faz necessária para trabalhar com a situação epidemiológica local. A proposta do secretário de Saúde é equipar o setor com aquisição de computadores e qualificação profissional para realização de uma análise de dados e não simplesmente lançamento de dados quantitativos, podendo assim traçar o perfil epidemiológico do município – ressaltou Laila.