Atenta ao aumento no número de casos de dengue no Estado, a secretaria de Saúde de Macaé (Semusa), através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vem intensificando as ações no combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da doença.
Segundo dados do CCZ, nos meses de janeiro e fevereiro formam registrados 33 casos confirmados da doença e 87 notificações. A gerente técnica da instituição, a veterinária Cristina Pereira, garante que todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a saúde da população. “Os registros de casos da doença foram verificados em diversos pontos da cidade, o que não podemos caracterizar como epidemia”, diz.
Cristina lembra que os índices de infestação do mosquito estão dentro do permitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), menor que 1%. “Mesmo com estes índices é importante que a população colabore e elimine os criadouros de suas residências”, ressalta.
O secretário de Saúde, Luiz da Penha, acrescenta que o município recebe um grande fluxo de pessoas de várias partes do país, fazendo que o vírus se torne circulante dentro do município. “O trabalho de UBV (fumacê) é feito nos bairros onde são registrados casos confirmados de dengue”, observa.
Segundo o supervisor geral dos agentes de endemias do CCZ, Rogério Rodrigues, a maioria dos focos é encontrada em tambor, prato de vasos de planta e caixa d’ água ao nível do solo. Rogério alerta que esta prática deve ser adotada com cuidado, mantendo os recipientes bem fechados para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
A secretaria realiza o combate aos mosquitos com visitas domiciliares e o trabalho perifocal, nos terrenos baldios, valões, valas e bueiros. O CCZ também possui uma equipe que atua em pontos estratégicos como borracharias, ferros-velhos, empresas de ônibus e cemitérios.
A Semusa também dispõe do Disque Dengue (22) 2762-0175, para que a comunidade possa fazer solicitações, denúncias e reclamações sobre o combate à Dengue. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 08h às 17h.