Foto: Rui Porto Filho
Pré-natal contribui para a saúde da mãe e do bebê
Os investimentos na área de Saúde seguem como prioridades da gestão municipal. A previsão para 2016 é de R$ 524 milhões, cerca de 30% do orçamento deste ano, o dobro do mínimo exigido por lei. No ano passado, foram aplicados R$ 576,8 milhões e, em 2014, R$ 511,8 milhões, uma média de 34% da receita nesses dois últimos anos. Diversas ações estão representadas como boas práticas nos índices do programa "Cidades Sustentáveis" ou plano de governo.
Dados da secretaria adjunta de Gestão Estratégica revelam a redução em casos de baixo peso ao nascer, desnutrição infantil, mortalidade materna e infantil.
As políticas públicas como esforço para reduzir o baixo peso ao nascer acontecem por meio do fortalecimento do pré-natal. De 2012 para 2015, o percentual de crianças nascidas vivas com menos de 2,5 quilos caiu de 9,19% para 8,48%. Nesse mesmo período, crianças menores de cinco anos desnutridas, em relação ao total do público infantil nesta faixa etária, saiu da marca de 1,66% para 0,24%.
A redução da mortalidade infantil também é outra preocupação, por isso, as ações visam garantir o crescimento adequado dos recém-nascidos. A proporção de óbitos de crianças menores, de um em cada mil crianças nascidas vivas de mães residentes, em Macaé, saiu de 12,72, em 2012, para 10,24, no ano passado.
O índice de mortalidade materna reduziu, considerando 10 mil nascidos vivos de mães residentes no município, de 7,95, em 2012, para 2,41, no ano de 2015 (dados parciais de óbitos declarados). Para o alcance dos resultados, foram fundamentais a melhoria no atendimento e assistência prestada à população. São oferecidos pré-natal, planejamento familiar, além de prevenção e tratamento de doenças que aumentam os riscos da mortalidade materna como, por exemplo, hipertensão e diabetes.
A dona de casa Núbia Oliveira Caetano da Silva de Souza, 21 anos, planejou sua primeira gravidez. Ela faz o pré-natal, desde o primeiro mês de gestação, no Núcleo de Atenção à Mulher e à Criança (Nuamc) Aroeira. No próximo mês, será mãe de um menino. "Os cuidados comigo e meu filho, durante a gravidez, são fundamentais para nossa segurança. Já estou com quase 39 semanas e aprendi tudo com as consultas e exames", afirma a mãe.
- Alguns indicadores do eixo ação local para a saúde, do programa Cidades Sustentáveis, não só estão acima da média em relação a outras cidades brasileiras, como também exibe uma boa prática para tal indicador, como trabalho desenvolvido em diversos equipamentos públicos - destaca a técnica da equipe de Indicadores de Desempenho, da secretaria ajunta de Gestão Estratégica, Cristina Tavares.
Boas Práticas
O eixo ação local para a Saúde, do programa Cidades Sustentáveis, realizado pelo Instituo Ethos, Rede Nossa São Paulo e Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, apresenta como Boas Práticas: Casa da Vacina, Núcleo Municipal de Saúde Integrativa e Centro de Referência dos Adolescentes.
Desde 2013, Macaé aderiu ao Programa Cidades Sustentáveis, que tem como objetivo sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável. Com o trabalho realizado ao longo desses três anos, o município já figura como segundo do Brasil - dos 283 inscritos – na inserção de boas práticas.
A Prefeitura de Macaé se comprometeu a atingir índices que possam tornar a cidade mais sustentável, possibilitando a gestão de projetos de forma eficiente e transparente, ao pactuar com o Programa Cidades Sustentáveis o compromisso de desenvolver cem indicadores básicos de desempenho.
Prevenção
No Núcleo Municipal de Saúde Integrativa, a secretaria de Saúde oferece à população vários tratamentos profiláticos que são capazes de inibir uma possível doença, com as práticas integrativas e complementares em saúde.
São tratamentos preventivos, curativos e recuperação da saúde. Macaé é pioneira no Norte Fluminense na oferta desse serviço, atendendo a solicitação da população, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS).
A doméstica Marilda Rocha dos Santos, 49 anos, sofre com fibromialgia, dores por todo o corpo, e encontrou no núcleo um alívio para a doença. "Já estou na quinta sessão de acupuntura e percebi que melhorou bastante. Ficava muito tensa e hoje saio daqui leve, relaxada e com menos dor", afirma a paciente, moradora do bairro Granja dos Cavaleiros.