Atividades de integração, descontração e reflexão foram a tônica do Espaço de Convivência e Cultura, onde jovens, adultos e crianças se reuniram, nesta quarta-feira (15), no auditório do Sindipetro. O objetivo do evento, promovido pela Associação de Parentes, Amigos e Usuários de Saúde Mental de Macaé, e pela equipe de saúde mental do espaço de convivência, cultura, eventos e renda do programa de saúde mental da secretaria Especial de Saúde de Macaé é criar um local de produção de políticas para viver.
Os estudantes Júlia Taranto e Renan Santos gostaram do convite feito pela equipe organizadora. “Muitas vezes não debatemos sobre a questão da diversidade na escola e este é um espaço em que podemos conviver com diversas pessoas, sem exclusão. Queremos um mundo onde todos possam interagir de forma amistosa”, frisaram.
A interação entre o público começou com atividades musicais, conduzidas pelo musicoterapeuta, Paulo de Tarso. Em um só coro eles cantaram a música “Heterodiversidade”, que fala de uma lógica de construção coletiva de novos caminhos e possibilidades de relacionamento e convivência com as pessoas.
Paulo acrescenta que o convite feito às escolas é importante, pois são jovens formadores de opinião. “Essa iniciativa vem atender a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que preconiza a criação de espaços para o debate sobre questões de preconceito e exclusão social”, disse.
Segundo Paulo, os participantes também puderam assistir ao vídeo-documentário “Loucos pela vida” que trata por um lado da racionalidade científica na invenção das verdades e, por outro lado, aborda a perspectiva de produção coletiva de sentimento sobre a vida sem a necessidade de verdade.
O Espaço de Convivência e Cultura acontece uma vez por mês e tem como propósito ampliar o ponto de vista sobre saúde mental e a vida estreitando uma conversa mais ampla com a sociedade.