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Saúde: prefeitura vai investir mais 11% em 2011

27/12/2010 10:45:55 - Jornalista: Monica Torres

Foto: Kaná Manhães

A Unidade de Emergência Pediátrica (UEP) atende em média 200 crianças diariamente

Com aumento previsto em 11% para o orçamento de 2011 da Secretaria de Saúde e Fundo Municipal de Saúde, o montante de investimentos no setor chegará a R$ 143 milhões. O valor já foi aprovado na Câmara Municipal e o destino são programas e projetos da Secretaria de Saúde, bem como investimentos em equipamentos e melhorias dos espaços físicos das unidades de saúde e do Hospital Público de Macaé (HPM).

A Saúde de Macaé fecha com balanço positivo o ano de 2010. Começando pelo Hospital Público de Macaé, com suas reformas e política de humanização no caminho de um melhor atendimento aos usuários; passando pela implementação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Barra. Os alicerces da UPA do Lagomar já estão fincados.

Mas é fundamental lembrar também da reforma e mudança da sede do PSF do Cajueiros, da vitória da Saúde Mental que vai implementar para o início do próximo ano a casa da Residência Terapêutica, além de tantos outros projetos premiados do Programa, como a supervisão clínico-institucional e o ‘Território de encontros e produção de diferenças’.

A campanha de medula óssea este ano, conduzida pelo Programa de Serviços de Saúde, juntamente com voluntários, foi realizada com sucesso, quando um grande número de pessoas passou a ser doador. Também é destaque este ano nas realizações da Saúde a nova sede da Farmácia Popular, com mais conforto e informatizada.

Também foi forte no município as campanhas do Ministério da Saúde ou mundiais, como o Dia de Luta Contra a Aids, Dia Mundial do Diabetes, Dia Mundial de Lavar as Mãos, mas também campanhas e eventos municipais, como o PSF na Praça, da coordenação de Saúde da Família, bem como os promovidos pela Divisão de Educação e Programas em Saúde na Praça Veríssimo de Melo e escolas municipais, com relação a alimentação, dengue, entre outros.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) prossegue com ação de combate aos mosquitos e orientação à população sobre posse responsável de animais, problemas, afirma o CCZ, com solução nas ações e realizações conjuntas entre população e governo municipal.

Outro ator considerado fundamental para a promoção da saúde no município foi o Programa Força Tarefa Contra a Dengue, coordenado pela Saúde Coletiva, que envolveu funcionários de diversas secretarias da Prefeitura de Macaé, que continuam nas ruas todos os dias realizando o trabalho de combate à dengue.

Já o Programa de Homeopatia e Práticas Integrativas distribuiu, ente ano, mais de seis mil gotas contra piolho e dengue nas escolas municipais, calçadão do centro da cidade e no Centro de Saúde Doutor Jorge Caldas.

Com relação ao cuidado com a saúde infantil, a Unidade de Emergência Pediátrica (UEP) em nova sede, agora no centro, atende em média 200 crianças diariamente, em um prédio com 32 leitos, sendo quatro de emergência e os demais para internações, três consultórios médicos, sala de recreação (com projeto de ampliação para uma brinquedoteca), sala de espera com TV, além de equipe multidisciplinar com médicos, enfermeiros, técnicos, nutricionista, assistente social e psicóloga.

Este ano também foi de vitórias para o Hospital Público Municipal (HPM), que acabou de reformar o Berçário Intermediário Neonatal e prevê para o início do próximo ano as reformas das UTIs Neonatal e Pediátrica, além da troca de equipamentos. O Hospital conta com 19 especialidades médicas, modernos equipamentos, 132 leitos, distribuídos pelas enfermarias masculina, feminina e pediátrica, três serviços de terapia intensiva (adulto, pediátrico e neonatal) e uma unidade de terapia intensiva. Atende quase todo tipo de emergência e é referência de atendimento na região.

A secretária de Saúde em exercício, Liane Machry, acredita em um bom desempenho do sistema de saúde do município por motivo de um conjunto de iniciativas, entre eles cursos de educação continuada oferecidos aos profissionais de saúde, como humanização e lactantes e gestantes:

- Estamos valorizando a atenção básica e incentivando a assistência junto aos profissionais da ESF. Destaco também os trabalhos do Comitê de Avaliação da Mortalidade Infantil e Neonatal que funciona de forma participativa. Reduzimos nossa taxa de mortalidade infantil para sete por mil. E a medicina de alta complexidade que tem permitido diagnósticos precoces e possibilidades de tratamento, aumentando a expectativa de vida da população.


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