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Empresa fez a doação de dez coletores de óleo vegetal usado, que serão utilizados em ações de educação ambiental
Com o objetivo de incentivar o descarte correto do óleo vegetal usado, a Prefeitura de Macaé, por meio da secretaria de Ambiente, e a Odebrecht Ambiental firmaram uma parceria voltada à educação ambiental, nesta terça-feira (24). A empresa, que é a responsável pela operação, manutenção e ampliação dos serviços de esgotamento sanitário do município, fez a doação de dez coletores de óleo vegetal usado, que serão instalados em diversos pontos de Macaé.
Os coletores, confeccionados a partir de um material 100% reciclado (composto de 75% de plástico e 25% de alumínio, de tubo de creme dental), foram identificados com a nova marca do programa de coleta, que será ampliado na cidade. A entrega dos coletores foi realizada nesta terça-feira (24), pela equipe da Odebrecht Ambiental ao secretário de Ambiente de Macaé, Gerson Lucas Martins.
- Nós queremos agradecer a Odebrecht Ambiental pela parceria com o município. Ações como esta são de fundamental importância para o meio ambiente, uma vez que este óleo coletado deixa de ser lançado na rede de esgoto, gerando um custo maior para tratamento, para receber a destinação adequada, que é a reciclagem-, declarou o secretário.
Com o recebimento destes novos coletores, a proposta da secretaria de Ambiente é ampliar os pontos para coleta de óleo vegetal usado. A partir do mês de dezembro, nove pontos para recebimento deste resíduo – devidamente coado e armazenado em garrafas pet – serão instalados em diferentes bairros de Macaé. O principal objetivo é conscientizar o cidadão a não lançar este resíduo na rede de esgoto. Um litro de óleo lançado irregularmente na natureza é o suficiente para contaminar 25 mil litros de água.
A coordenadora de Sustentabilidade da Odebrecht, Ingrid Rangel, destacou que esta iniciativa gera um convite ao cidadão para aderir à campanha e, assim, colaborar com o meio ambiente. “A conscientização da população é fundamental neste processo”, completou.
- Com esta ação, além de contribuirmos para o bom funcionamento do sistema de esgotamento sanitário e a preservação dos mananciais, estaremos potencializando a destinação correta desse resíduo, bem como contribuindo para o ICMS ecológico do município-, completou o analista ambiental da Odebrecht Ambiental, Otávio Martins.
De acordo com a Odebrecht Ambiental, desde o início da operação do subsistema Mutum, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) recebe em média 1.500 kg de gordura por mês. O excesso lançado na rede interna dos imóveis e na rede pública compromete as tubulações e, na maioria das ocorrências, provoca entupimentos e até vazamentos de esgoto, além de contaminar rios e lagoas.
