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Secretaria Executiva de Assistência Social faz abordagem no centro da cidade

06/09/2007 15:47:10 - Jornalista: Samanta Fernandes - estagiária

A secretaria executiva de Assistência Social (Semas) abordou, nesta quinta-feira (06), na praça Veríssimo de Mello, imigrantes vindos de cidades como Rio de Janeiro, Campos e Vitória para levá-los de volta para suas famílias, que estavam ao redor da praça Veríssimo de Mello.

De acordo com o secretário Executivo de Assistência Social, Waldeci Brandão, a denúncia recebida na Semas foi de uma Kombi vinda de Campos com moradores de rua deixados em uma das entradas da cidade (no Lagomar), e se dirigiram para o centro. Duas mulheres ficaram na Veríssimo de Mello e os outros se dispersaram para Imbetiba e bairros próximos.

- Estamos sempre realizando abordagens a moradores de rua. Todos os dias eles chegam em grande número na cidade. Estamos seguindo o pedido feito pelo prefeito Riverton Mussi, que é de re-inserir essas pessoas na sociedade onde viviam e junto a suas famílias – explica Waldeci.

A assistente social da secretaria, Cíntia Marques, lembra que durante a abordagem a equipe encontra resistência por parte dos moradores de rua. “Nosso objetivo principal é levá-los de volta para suas famílias. Encontramos resistência por parte deles. Muitos não querem voltar para o município de origem, não podemos tirá-los à força, mas temos de lembrar que eles estão em via pública”, afirma Cíntia.

Brandão ressalta que a abrangência é feita em todos os pontos da cidade e a equipe conscientiza os moradores de rua sobre os problemas que causam por ficarem ao relento. “A equipe da assistência social tenta conscientizá-los que a rua não é local de moradia digna. Muitos que levamos de volta para suas casas e municípios acabam voltando. Temos o caso da senhora que fica em frente à Praça Veríssimo de Mello. Já a levamos de volta para casa diversas vezes e ela volta. Tivemos que levar o assunto para o Ministério Público”, explica o secretário.

A Semas abordou também dois irmãos, menores de idade e moradores do Rio de Janeiro, junto com um primo. Eles foram levados para a sede da secretaria para explicarem porque estão em Macaé, já que têm moradia na cidade de origem. “Não podemos simplesmente dar a passagem de volta para eles. Por serem menores de idade, temos que entrar em contato com algum parente” lembra a assistente social.