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O Programa foi apresentado, na manhã desta quinta-feira (12)
O Programa Benefício de Prestação Continuada na Escola (BPB Escola) foi apresentado, na manhã desta quinta-feira (12), a cerca de oitenta profissionais da Secretaria Municipal de Educação. De iniciativa do governo Federal, o programa é intersetorial, envolvendo as Secretarias Municipais de Assistência Social, de Educação e de Saúde. A partir desse encontro, será incrementado o diagnóstico de dificuldades para inserção do aluno portador de deficiência no ensino regular.
O programa beneficia estudantes de zero a dezoito anos com deficiência física, mental ou doença crônica, oferecendo soluções para derrubar as barreiras de acesso e permanência no ensino regular. A inserção leva em conta a possibilidade de acesso às ruas, aos meios de transporte, às escolas e ainda a qualificação dos profissionais de ensino.
O encontro foi aberto pela peça “Inclusão Educacional”, do Núcleo de Dança Portadores da Alegria, coordenado pela atriz Vânia Tolipan. O objetivo da encenação foi provocar uma reflexão sobre o tema, abordando diversas situações de falta de acessibilidade e de exclusão. Mais informações sobre o programa podem ser obtidas pelo telefone (22) 2772-4090, das 8h às 17h.
Professores, orientadores pedagógicos, diretores e também profissionais voltados para a Educação Especial assistiram a apresentação, que foi feita pela assistente social, Cintia de Souza Marques. Após essa explanação, a coordenadora do Programa, Eliana Monteiro Feres, também da Secretaria Municipal de Assistência Social, abriu uma discussão sobre o tema com os profissionais da Educação.
“Precisamos parar de separar o que é especial do que é regular, para pensarmos a educação como um todo. A inclusão não nega a importância das atribuições dos dois segmentos, mas a Especial deve ser oferecida como complementar”, esclareceu a coordenadora, que completou “Deve-se explicar as crianças que as pessoas são diferentes e que essas diferenças são um enriquecimento para todos”.
A coordenadora geral da Subsecretaria Pedagógica da Secretaria de Educação, Júlia Abreu, considerou a discussão apresentada fundamental para rede municipal de Educação, que conta com 107 escolas de ensino regular e 37 mil alunos. “Essa proposta será construída no coletivo e aos poucos. A inclusão foi tornada legal, porque legalizamos para legitimar o que já é da condição humana. Devemos garantir o que é de direito”, e ratificou “Todas as diferenças se traduzem em multiplicidade”.