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Secretários de Saúde discutem melhorias no atendimento

30/10/2006 15:33:55 - Jornalista: Genimarta Oliveira

Macaé sediou nesta segunda-feira (30) a penúltima reunião deste ano do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Norte Fluminense. Além dos secretários de Saúde, a reunião contou com a presença da diretora geral do Centro de Informações em Saúde (Cisa), Ilara Hämmerli, e a coordenadora estadual de Saúde Mental, Adriana Galdêncio.

Segundo o secretário de Saúde de Macaé e secretário executivo do Consórcio, Fernando Diogo, durante a reunião deste mês foi discutida a expansão da Central de Regulação, que atualmente está sediada em Campos. Ele explicou que antes da expansão será traçado o perfil de cada município, para verificar a necessidade de leitos e traçar as novas condutas de atendimento. “O objetivo é ampliar a rede incluindo no sistema de regulação as internações psiquiátricas e o serviço de hemoterapia”, disse.

O diretor técnico do Hospital Público Municipal (HPM), Luiz Porto, também participou da reunião, onde ficou firmado que a instituição irá informar diariamente à Central de Regulação o censo com o número de pacientes internados.

O técnico do Consórcio em Macaé, Hélio da Conceição Cruz, acrescentou que a Central atua na regulação dos leitos em toda região, garantindo desta forma o acesso do usuário. Atualmente a central conta com um radiofonista e um médico, que atendem às solicitações dos municípios direcionando o paciente para a unidade mais próxima onde possui leito disponível para determinada especialidade.

A diretora geral do Cisa, Ilara ressaltou que a Central de Regulação é um dos componentes da estratégia de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado e é desenvolvido através de um trabalho coletivo, associado à idéia de organização do fluxo dos pacientes com critérios pactuados, tendo por referência o perfil do serviço existente.

Durante a sua apresentação Ilara, focou a regulamentação de práticas pactuadas através de protocolos de regulação. “A meta da Central de Regulação é agilizar e qualificar o fluxo de acesso do cidadão aos serviços e ações de alta e média complexidade, de forma organizada, equânime e tecnicamente qualificada, a partir de ações a regulamentadas”, enfatizou.