Uma equipe de gestores da Secretaria Municipal de Educação vistoriou nesta semana, as instalações do prédio, no bairro Botafogo, onde funcionarão o Colégio de Aplicação (CAp) e o Centro Municipal de Idiomas (CMI). Os alunos, que atualmente têm aulas na Cidade Universitária, serão transferidos para o local na primeira semana de maio. Em três anos, o espaço virá atender a cerca de 210 estudantes em horário integral e, em quatro anos, a aproximadamente 960 estudantes de inglês e espanhol.
Para a vice-prefeita e secretária de Educação, Marilena Garcia, a transferência dos estudantes do CAp e do CMI para sua sede marcará a concretização de duas das metas para este ano da Secretaria de Educação. “Estamos cumprindo, ainda no primeiro semestre, metas estabelecidas para esse ano. O Colégio de Aplicação e o Centro Municipal de Idiomas são provas que a educação pública de qualidade é viável, tornando-se modelo para toda a rede”, disse.
Ela ressaltou que ambos os projetos favorecem o acesso, especialmente a estudantes da rede pública municipal, a cursos de graduação e destacou a oferta, na Cidade Universitária, de 12 cursos de nível superior de instituições públicas.
Apenas alguns ajustes finais foram sugeridos pela equipe para melhor acomodação dos alunos. O CAp e o CMI funcionarão no segundo andar e no terraço do prédio na rua Vereador Djalma Sales Pessanha, 591, próximo ao Senai. Atualmente os projetos pilotos do CAp e do CMI beneficiam 70 alunos do Ensino Médio, no primeiro, e 120 estudantes de 12 a 18 anos das redes municipal, estadual ou federal, no segundo.
São quatro salas de aula, duas com capacidade para 35 alunos cada, destinadas ao CAp, e duas com capacidade para 20 estudantes do CMI; uma biblioteca e sala de estudos; sala multimídia com aparelhos de TV, DVD, som e datashow; laboratório de informática, sala para professores, da coordenação, da secretaria, da direção, do projeto Pólen e uma recepção.
No terraço funcionará o refeitório e lá serão construídas mais três sala de aula para atender à demanda futura. Inicialmente, o refeitório comportará os 70 estudantes deste ano do Colégio de Aplicação, que estudam em horário integral, das 8h às 16h, tendo dois intervalos diários de 10 minutos para lanche, além do horário para almoço. A princípio, também continuarão sendo utilizados os laboratórios de informática da Cidade Universitária.
Os investimentos nos projetos do Colégio de Aplicação e do Centro Municipal de Idiomas vêm do Fundo Municipal de Educação, complementado pela Fundação Educacional de Macaé, ambos geridos pela Secretaria Municipal de Educação.
O Colégio de Aplicação, inaugurado em 22 de fevereiro, é uma das metas da Secretaria Municipal de Educação para 2010, já cumprida. Oitenta por cento dos alunos do CAp são oriundos da rede municipal e 20% das demais redes públicas e da privada. O colégio municipal, além do currículo básico do ensino médio, oferece oficinas de reforço preparatórias para os processos seletivos vestibulares, informática, inglês, espanhol, artes, xadrez e um módulo de metodologia científica. Todos os docentes têm dedicação integral à escola.
Outra meta da Educação realizada é o Centro Municipal de Idiomas. As aulas começaram dia sete de março, na Cidade Universitária. Neste ano, as aulas de inglês acontecerão às segundas e quartas-feiras, com turmas de manhã das 8 às 10h e das 10 às 12h e, à tarde, das 14 às 16h e das 16 às 18h.
As turmas de espanhol terão aulas às terças e quintas-feiras das 8 às 10h e das 10 às 12h e às segundas e quartas-feiras, das 14 às 16h e de 16 às 18h.
Atuarão no novo prédio 14 professores do CAp e cinco do Centro Municipal de Idiomas, todos servidores da rede municipal de ensino, e ainda três funcionários administrativos, dois serventes, um porteiro, uma coordenadora e uma diretora.No prédio funciona ainda a Empresa Municipal de Saneamento (Esane), com uma sala no térreo e todo o primeiro andar.
Participaram da vistoria o superintendente Financeiro da Fundação Educacional de Macaé (Funemac), Neucy Lúcio de Azevedo, a assessora técnica do Fundo Municipal de Educação, Claudia Coquito e a diretora do CAp, Wanessa Leal de Lima Ribeiro, além da equipe técnica da Fundação.