A I Semana de prevenção do câncer de colo de útero de Macaé começou neste sábado (22) e vai até à próxima sexta-feira (28). Iniciativa da prefeitura por meio da secretaria Especial de Saúde, a campanha tem parceria com a Maçonaria Macaense e o Centro de Apoio ao Paciente Oncológico (Capo). O objetivo é a prevenção da doença através de exames preventivos direcionados às mulheres do município.
A meta da campanha é mapear a doença promovendo o exame em cerca de duas mil mulheres. Cerca de 100 profissionais da secretaria de Saúde foram mobilizados para a campanha. O exame preventivo também diagnostica outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), como o HPV (Human Papiloma Vírus) que é um vírus que vive na pele e nas mucosas genitais. A previsão é que o resultado dos exames seja entregue dentro de 40 dias.
- O objetivo do evento é a prevenção e a detectação do câncer de colo de útero e de outras DSTs. O resultado do exame será entregue no mesmo local em que a paciente fez o exame. Nos cinco locais onde a campanha é realizada, as pacientes recebem informações e folhetos explicativos sobre a prevenção da doença - explicou o secretário Executivo de Saúde, Paulo Seady.
A campanha acontece no Centro de Saúde Dr. Jorge Caldas, Núcleo de Atendimento a Mulher e a Criança nos bairros Aroeira e Barra, e na região serrana, no Hospital do Trapiche e na Unidade Mista de Saúde de Glicério. O atendimento é das 8h às 17h.
- Todo ano faço o exame preventivo. É simples e bom para a gente não ficar em dúvida se tem ou não a doença - disse a dona de casa Zebina Rita Wendling, 48 anos. Ela foi uma das primeiras pacientes a ser atendida neste sábado pela manhã, numa das cinco salas disponíveis para o exame no Centro de Saúde Jorge Caldas.
O secretário Especial de Saúde, Luiz da Penha - que esteve no Centro de Saúde Dr. Jorge Caldas acompanhando a campanha - observou que o primeiro passo da campanha é o trabalho preventivo, destacando a importância do exame e o diagnóstico precoce da doença.
- O câncer é curável quando diagnosticado precocemente. Depois da fase inicial da campanha, os casos que necessitarem de intervenção cirúrgica, terão uma equipe médica que apta para solucionar o problema no máximo em 90 dias - explicou Luiz da Penha.