Para atrair mais comerciantes a fim de que juntos com a secretaria Executiva de Indústria e Comércio (Semic), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim) atuem com mais sinergia, o secretário de Indústria e Comércio, Guilherme Jordan, falou em reunião sobre a importância de se dar continuidade ao projeto “Unir e Vencer”. O evento aconteceu no início da noite de terça-feira (2), no auditório da Acim. Estiveram presentes representantes dessas associações e comerciantes do Centro da cidade.
O projeto “Unir e Vencer” visa fortalecer a classe comercial, alinhando as demandas dela às ações estratégicas do governo municipal, através da secretaria de Indústria e Comércio. O projeto é do Senac e do Sebrae e tem o objetivo de promover qualificação, competitividade, limpeza, informatização e outros benefícios aos comerciantes macaenses.
Segundo a presidente da Associação de Moradores do Centro, Rosária Maria de Sousa Santos, é necessário que as vendas tenham alta rotatividade, se não os produtos não serão vendidos, provocando o fechamento do comércio. Ela disse que para o comércio ter prosperidade são necessárias diversas ações de seus proprietários. Informatização, divulgação, letreiro modernizado e com cores chamativas, arrumação das vitrines para atrair o cliente, boa iluminação interna, limpeza e realização de descontos, com publicidade são alguns dos itens a serem observados.
- Deve-se ver que o perfil do comércio macaense mudou. E isso acontece mais bruscamente há sete anos – explicou Rosária. Ela contou que a modernização da Avenida Rui Barbosa colaborou significativamente para as transformações. “Agora se busca mais a valorização do cliente, com lojas com ar condicionado e vendedores uniformizados e sorridentes, primando-se mais pela higiene e pelo bom atendimento”, explicou.
Ela comentou que muitos comerciantes vieram instalar-se em Macaé – lanchonetes, pastelarias e lojas de eletrodomésticos foram abertas na cidade. “Acho que patrão e empregado devem discernir o que é melhor para cada lado, fazendo acordos”, afirmou. A abertura do comércio diariamente, incluindo domingos e feriados, pode ser atraente para ambos. “Exemplo de trabalho diário que deu certo acontece na Rua dos Biquínis, em Cabo Frio e na Rua das Flores, em Porto Alegre, onde segundo informações de comerciantes de lá, enquanto houver freguês, o ponto estará aberto”, contou.
Durante o encontro, houve divulgação da pesquisa feita pelo Programa Macaé Cidadão com 330 comerciantes do Centro. Foram identificados gargalos dos comerciantes como informatização, qualificação, atuação das entidades associativas do comércio, os meses de maior movimento, satisfação com o faturamento, promoção, datas comemorativas, estímulo a vendas, entre outras avaliações. O objetivo da pesquisa foi contribuir para um melhor desempenho do comércio macaense. O mesmo trabalho é realizado no Parque Aeroporto e na Aroeira, cujos comerciantes também serão visitados pelo Programa Macaé Cidadão.