A última turma de pais de adolescentes, inscritos no Projeto Nova Vida, reuniu-se, nesta sexta-feira (17), com o secretário municipal de Promoção Social e Desenvolvimeto Comunitário (Sempros), Valdeci Brandão, e com a coordenadora e psicóloga do projeto, Ítala Araújo, no auditório da Fundação Educacional de Macaé (Funemac).
A primeira turma de adolescentes foi treinada nas dependências da secretaria, nos dias 6 e 7. Nos dias 8 e 9, a segunda, dias 13 e 14, a terceira, e dias 15 e 16, a quarta e última turma, sempre no mesmo horário. As reuniões com pais acontecem desde o dia 10.
O motivo da reunião foi conversar com os pais e conscientizá-los da importância de acompanharem o desenvolvimento dos adolescentes durante sua estada no projeto. Todos os cadastrados deverão preencher os critérios estabelecidos para constatar a real necessidade de cada família. Para isso, a equipe técnica, composta por assistentes sociais, foi à residência dos alunos para que possa dar subsídios na maneira de intervir, auxiliando as famílias com apoio, orientação pessoal e acompanhamento a outros recursos da comunidade.
O projeto está beneficiando cerca de 300 alunos, mas segundo o critério da secretaria de Promoção Social, o adolescente que quiser participar e receber a ajuda mensal de meio salário mínimo deverá estar estudando. Alunos da rede particular também poderão participar, desde que recebam bolsa e comprovem a renda familiar de até três salários mínimos.
A carga horária de trabalho será de quatro horas diárias e eles atuarão nos vários setores da administração pública municipal e entidades assistenciais, onde o poderão aprender atividades como informática, atendimento ao público e recreação infantil. O Projeto Nova Vida faz parte das ações de cunho social desenvolvida pela Prefeitura de Macaé.
O secretário Valdeci Brandão tem buscado ampliar o número de vagas, a pedido do prefeito Riverton Mussi, por reconhecer a importância e validade do projeto. A cada dia a procura aumenta. A intenção é de que até 2006, pelo menos, mil adolescentes sejam beneficiados com o projeto. “Além de oferecer cursos de informática e inglês básico, o projeto é uma porta para o ingresso dos adolescentes no mercado de trabalho”, disse Brandão.