A secretaria de Trabalho e Renda, através do Programa Macaé de Primeiro Emprego (PMPE) - Juventude Cidadã, realizou nesta terça-feira (13), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, workshop de inserção dos jovens do programa. O objetivo foi encaminhá-los para cadastramento na Central de Atendimento Especializado em Trabalho (Caet) para colocação no mundo do trabalho. O evento contou com a participação de cerca de três mil jovens do PMPE. Metade foi no período da manhã e a outra parte no período da tarde. Eles assistiram a palestras sobre a inclusão no mercado de trabalho.
A empresa Brasil Center abriu 600 vagas para os jovens do PMPE e fez seleção durante o evento. A Companhia Brasileira de Offshore (CBO) disponibilizou curso de moço de convés e inserção para atendimento à Lei do Aprendiz. A Pro 3 (empresa de áudio e vídeo) contratará jovens que se qualificaram no curso de áudio e iluminação. O professor de áudio e iluminação do Senac, Luiz Henrique Moura de Souza, formou a banda de pagode Instinto Natural com os jovens do curso, que já conseguiram espaço para se apresentarem profissionalmente no restaurante Marisco’s.
A palestra sobre O Mundo do Trabalho foi realizada por Toninho Ferreira. A coordenadora da Caet, Suze Ferreira, falou sobre “O Mercado de Trabalho em Macaé” e o gerente de Recursos Humanos da Brasil Center, Antônio Taveira, apresentou a empresa e explicou como é realizado o trabalho oferecido pela Brasil Center.
O secretário de Trabalho e Renda, Cláudio Bogado disse que a mobilização está sendo feita para que os jovens sejam colocados no mundo do trabalho. “Nosso principal desafio é unir forças para oportunizar o melhor desenvolvimento do profissional, além de proporcionar conquistas de mais oportunidades de trabalho e emprego aos cidadãos macaenses”, comentou o secretário. Ele acrescentou que a Semtre e diversas empresas estão se mobilizando e unindo todos os setores: instituições públicas municipais, estaduais e federais, com total apoio do prefeito Riverton Mussi, para que juntas possam inserir os jovens no mundo do trabalho.
Bogado enfatizou que tem sido muito importante a adesão das instituições de negócios e das empresas a esta ação da prefeitura e governo federal. “Estamos oferecendo diversas vagas de emprego, trabalho temporário e cursos de qualificação para aperfeiçoamento e melhor desenvolvimento dos jovens”, explicou.
O Projeto Nacional de Primeiro Emprego reúne no país cerca de 70 mil jovens, com idades entre 16 e 24 anos. São 43 municípios de vários estados participando do programa. Em Macaé, são 15 pólos do Senac que funcionaram no Parque Aeroporto, Centro, Ajuda, Lagomar, Barra, Aroeira, além dos distritos de Bicuda, Sana, e outras localidades.
O secretário de Trabalho e Renda lembrou que para a realização do convênio entre a prefeitura, por meio da Semtre, e o governo federal, através do Ministério do Trabalho e Emprego, com execução pelo Senac, houve trabalho árduo desde 2005. “Agregamos valor, com o apoio do prefeito Riverton Mussi, para que o projeto fosse viabilizado. Os frutos estão em fase de colheita. O objetivo é beneficiar muitas famílias em situação de vulnerabilidade social, através de seus filhos e filhas, dignamente encaminhados ao mundo de trabalho”, disse Bogado.
Opinião dos Jovens do Curso de Auxiliar de Escritório
O jovem Paulo Douglas, 17 anos, estudou pelo PMPE – Juventude Cidadã, junto com Jéssica Carvalho Coutinho, também de 17 anos. O curso aconteceu de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h30. Ele está pronto para trabalhar na área. Ela participou de todos os programas e gostou do fato de ter seus conhecimentos aumentados em prol da sociedade.
Izana Rodrigues França, de 22 anos, já recebeu proposta para participar de processo seletivo com o objetivo de trabalhar em empresa de informática. Ela disse que aprendeu muita coisa: arquivar, atender cliente, como falar ao telefone e a ter postura profissional.
Para Luis Daniel Gomes, de 16 anos, o PMPE – Juventude Cidadã foi uma oportunidade importante, uma vez que muitos jovens não têm condições de pagar curso a fim de adquirir capacitação. “Além do mais, houve desenvolvimento da postura ética e da cidadania para mim que participei de todos os eventos”, comenta. Já Roselane Cercelino dos Santos, de 18 anos disse que aprendeu a comportar-se em entrevistas. “Eu me identifiquei com a área de organização”, finalizou.