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Semusp continua levando água às comunidades não atendidas pela Cedae

14/02/2008 14:36:37 - Jornalista: Maria Izabel Monteiro

Para atender à grande demanda de água no município, que será solucionada em curto espaço de tempo, graças à parceria formada entre o governo Riverton Mussi e a nova Cedae, com a duplicação da adutora da Severina, a Prefeitura de Macaé e a secretaria executiva de Serviços Públicos (Semusp) continuam levando água às comunidades situadas na periferia ainda não atendidas pela distribuição de água da Cedae.

Para isso, a Semusp instalou 56 caixas d’água comunitárias em comunidades como Lagomar, Barreto, Nova Esperança, Engenho da Praia, Piracema, entre outras, cada uma com cinco mil litros, para atender às necessidades essenciais da população. Essas caixas d’água são abastecidas diariamente por caminhões-pipas, como informa o encarregado geral da Semusp, Roberto Goudart.

- Esse trabalho vem sendo desenvolvido desde o começo do governo atual. As caixas foram instaladas na periferia, onde não há rede de água da Cedae, e são abastecidas uma vez por dia. A meta do secretário Delorme Ramos é abastecer as caixas duas vezes por dia, mas a demanda é grande e a disponibilidade de água é pouca. Às vezes, a Cedae corta o fornecimento para realizar obras e os caminhões não podem ser abastecidos duas vezes por dia – diz o encarregado.

Para solucionar o problema, explica o encarregado, a Semusp tem recorrido a outras fontes, como comprar água e recuperar a captação na Virgem Santa, num trabalho para minimizar um pouco a falta de água em Macaé. “Esta foi a solução que a Semusp encontrou até que seja resolvido o problema de água no município, com a implantação total da rede da Cedae, trazendo o abastecimento normal de água na cidade”, ressalta.

Roberto Goudart acrescenta que para instalar as caixas, a Semusp escolhe os pontos específicos da periferia, onde haja maior demanda de pessoas. “Por exemplo, dentro do Nova Esperança, que é um bairro altamente povoado, instalamos oito caixas de cinco mil litros cada. Assim, vamos tentando abastecer as comunidades onde a água de rede nunca chegou. A água que levamos é para a sobrevivência da população, fazer comida, beber, higiene pessoal. Não temos como arranjar água para atender a todas as demandas da comunidade, pois está difícil arranjar água, mas estamos buscando trazer o melhor para a população, como determinou o secretário Delorme Ramos”, conclui Goudart.