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Semusp faz limpeza em canais, valão e bairros

11/03/2010 12:43:41 - Jornalista: Elis Regina Nuffer

Foto: Ana Chaffin

Trabalhos devem terminar na sexta-feira (19)

Pelo menos, quatro caminhões lotados de garrafas, sacolas plásticas e latas estão sendo retirados do Canal da Ajuda de Baixo. Quinze homens da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp) trabalham no local, desde segunda-feira (8), e devem continuar a limpeza até esta sexta (12). Depois, eles vão limpar o canal no bairro Jardim Esperança, que corta também o bairro Malvinas e a localidade Piracema e desemboca no canal Macaé-Campos. Outra equipe está limpando o Valão do Capote, no bairro Aroeira.

A informação foi passada, nesta quinta (11), pelo secretário George Jardim que, pela manhã, acompanhou de perto os trabalhos. Segundo ele, a previsão é de que a limpeza seja concluída até sexta (19). As ações são executadas com ajuda de uma escavadeira hidráulica ou drag-line, que agilizam os serviços, e dois caminhões que fazem a remoção dos entulhos.

O trabalho começa cedo, às 7h, e vai até as 17h, de segunda a sexta-feira. Na Ajuda de Baixo, a equipe da Semusp também está promovendo o trabalho de rotina com capina e limpeza de calçadas e ruas. A manutenção continua no Novo Cavaleiros, onde acontecem ainda a operação tapa-buraco e recuperação do asfalto na área de localização das empresas.

No Cancela Preta e Riviera I as equipes retiram entulhos dos terrenos, e na Granja dos Cavaleiros, são recuperadas as estradas de terra para acabar com os buracos.

Nos canais e valão, além do lixo acumulado, são retiradas as plantas aquáticas flutuantes, que multiplicam-se facilmente, e contribuem para a proliferação de mosquitos no local. Quando elas morrem, os detritos também obstruem as caixas coletoras e os tubos que compõem o sistema de drenagem dos canais e valões.

- O problema do lixo em canais se agrava com as chuvas porque os entulhos se acumulam nas manilhas e bueiros impedindo o escoamento da água, o que causa transtornos aos moradores ribeirinhos, que sofrem com os transbordamentos causados pelas obstruções. A prefeitura promove rotineiramente as ações de limpeza em todo o município para evitar esse problema, mas o resultado melhor depende da contribuição da população que não pode jogar lixo nas ruas. As pessoas devem ter mais consciência da importância da educação ambiental, destacou o secretário George Jardim.

Ele lembrou que o fato de jogar lixos em áreas públicas torna-se mais crítico em Macaé devido à sua localização geográfica, uma vez que alguns bairros estão abaixo do nível do mar, o que cria problemas sérios de drenagens, agravados pelo crescimento dos últimos anos com a exploração e produção de petróleo.