Com a interdição realizada pela Defesa Civil de Macaé após vistoria no prédio da Guarda Municipal (GM), os mais de 700 funcionários, os guardas seniores e mirins vão ganhar prédio que trará mais eficácia no atendimento à população.
A primeira vistoria foi realizada em fevereiro e parte do prédio foi interditada devido às rachaduras e deslocamento dos pisos. A última inspeção, no início deste mês, resultou em um laudo técnico que causou a interdição de urgência no local como medida preventiva de segurança.
O secretário municipal de Obras, Tadeu Campos, também vistoriou o prédio da GM e confirmou o laudo da Defesa Civil. O secretário afirmou que há possibilidade de desabamento de partes do prédio e que a edificação está comprometida.
O secretário municipal de Ordem Pública, Jean Franco, informou que logo que a Defesa Civil interditou o prédio, todos os funcionários foram retirados das áreas de risco. “O prédio da Guarda vem apresentando rachaduras que têm aumentado com o tempo. No momento em que equipe da Defesa Civil interditou o prédio nós o esvaziamos para a segurança dos funcionários”.
A parte administrativa da Guarda Municipal está funcionando no pátio da sede da corporação, em barracas cedidas pelo exército até que containers cheguem na próxima semana. As equipes da presidência, corregedoria e do jurídico da GM ficarão instaladas na rua Teixeira de Gouveia. A Coordenadoria de Meio Ambiente está instalada na Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro –Pesagro/RJ.
Novas Instalações
No prédio de mais de mil metros quadrados funcionava uma Recauchutadora de pneus, que ao ficar desativada, foi desapropriada em 1999 e passou a ser a sede da Guarda Municipal de Macaé.
O secretário Jean Franco informou que equipes da GM e da Secretaria de Obras já realizaram o projeto das novas instalações, que está em fase de licitação. “Esperamos que em 15 dias a demolição do prédio já se inicie para criar espaço para a construção do novo prédio. As obras estão previstas para começarem o mais rápido possível, para que, no final do ano, os servidores possam estar trabalhando nas novas instalações”, observou Jean.
O secretário de Obras lembrou que ao ser construída a Recauchutadora, desapropriada depois pela prefeitura, não foi levada em conta a estrutura adequada para o terreno pantanoso, ocasionando o deslocamento do prédio e as rachaduras. Ele afirmou que serão feitos os procedimentos corretos para um terreno pantanoso como o do local e que não mais ocorrerá problemas. Ele informou que a demolição do prédio é necessária porque o bate-estaca para o novo prédio comprometerá a estrutura existente, fazendo com que o prédio desabe, ocasionando perigo para os trabalhadores.