O Plano de Emergência da Infraero simulou, nesta sexta-feira (7), a queda de um avião, após um urubu colidir e entrar no motor durante o vôo. A simulação, realizada no Trevo da Ajuda, marca o encerramento do curso do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE) do aeroporto de Macaé, avaliando o desempenho dos formandos. O objetivo foi aprimorar e verificar o Plano.
Segundo o coordenador de Segurança da Infraero, Helio Batista, o objetivo do simulado se foca em três pontos. “Primeiro é testar o plano em si, em segundo conscientizar as pessoas sobre o problema de jogar lixo e carcaças de animais perto do aeroporto, que acaba atraindo urubus para o local. Ainda não tivemos acidentes, mas já avistamos alguns deles no final da pista. O terceiro é ver como a cidade, os meios de socorro, se comportam com uma situação dessas”, completou o coordenador, mostrando a importância do simulado.
Durante o simulado, estiveram presentes representantes das secretarias executivas de Comunicação Social e Defesa Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Infraero e Petrobras. As vítimas, dez ao todo, davam veracidade ao acidente, gritando de dor, pedindo ajuda e perguntando o que aconteceu. Latões com combustíveis simularam o avião pegando fogo. As vítimas eram atendidas, os voluntários armaram três lonas no chão para mostrar a gravidade dos ferimentos. As pessoas com risco de morte eram removidas para a lona vermelha; na amarela aquelas que não apresentavam ferimentos muito graves, mas que precisavam de cuidados e atenção para que não piorassem; e na verde, os sem risco de vida. Esta última esteve vazia, a maioria ficou na lona vermelha.
A Defesa Civil levou um grupo de voluntários mirins, para assistir ao simulado e ter noção de como é um acidente aéreo. O secretário executivo de Defesa Civil, Eric Schueler, afirmou que a função do órgão é ajudar no simulado, fazendo o papel de coordenação da emergência. “Nós mobilizamos todos os órgãos públicos e voluntários que possam ser chamados. Não adianta ficar desorganizado, quanto mais rápido, melhor vamos realizar o combate ao incêndio, o controle do trânsito”, explicou Schueler.