O destaque é a exposição ‘Bois Pintadinhos - Cultura, Tradição e Sustentabilidade’
O Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), que anualmente lança a Semana Nacional de Museus (SNM), divulgou a temática de sua 21ª edição: ‘Museus, sustentabilidade e bem-estar’. Uma programação especial para integrar o evento nacional foi preparada pelo Solar dos Mellos – Museu da Cidade de Macaé, de 15 (segunda-feira) a 19 (sexta-feira) deste mês, das 10h às 17h. O destaque é a exposição ‘Bois Pintadinhos - Cultura, Tradição e Sustentabilidade’. Toda a programação é gratuita.
A abertura do evento será na segunda-feira (15), às 10h, com a vernissage da exposição ‘Bois Pintadinhos - Cultura, Tradição e Sustentabilidade’. Serão exibidas peças desta importante manifestação popular do município, que acontece espontaneamente no período de Carnaval.
De acordo com os curadores, os bois pintadinhos se incluem nos conceitos de sustentabilidade e de bem-estar. Esta manifestação, que representa a diversidade cultural, promove o bem-viver das pessoas e a inclusão social durante sua trajetória de Folguedos. Além disso, são utilizados materiais reciclados em sua confecção artística pelas comunidades locais. Atualmente, alguns grupos aderiram a inovações tecnológicas na produção do boi.
“É um prazer muito grande receber esta exposição que é para todos. É para mostrar um pouco da nossa história e raiz para as crianças das escolas e para os turistas especialmente. É buscar em nossa ancestralidade a compreensão de muito que a cultura popular de nossa cidade tem hoje”, diz o secretário de Cultura, Leandro Mussi.
“O boi é um símbolo de força em várias regiões de nosso país. Ele chega em Macaé vindo de Campos de Goytacazes-RJ e do Espírito Santo e em cada lugar vai se modificando. É uma cultura popular, de comunidade e tradição. Vamos destacar o boi Suave Veneno, que passou de avô para pai, para filho e, assim, sucessivamente para os netos e adquiriu muitas vitórias na avenida. Encontrei no bar do senhor Preto, no bairro Nova Holanda, um carinho pelo boi que nos dá a certeza que esta história não irá morrer em Macaé”, salienta.