Solenidade no Solar dos Mellos marca dez anos da morte de Cláudio Moacyr

02/08/2005 17:18:59 - Jornalista: José Silva

O deputado estadual e ex-prefeito de Macaé, Cláudio Moacyr de Azevedo, vai ser homenageado na próxima quinta-feira, dia 4. A homenagem está sendo organizada pela Secretaria de Acervo e Patrimônio Histórico e pela família de Cláudio Moacyr, lembrando os dez anos de seu falecimento. Para marcar a data, será celebrada uma missa além de uma exposição de contando a vida do ex-prefeito.

A abertura da exposição está marcada para às 18h. A mostra terá diversas fotos do ex-prefeito, escolhidas por sua família. “Esta homenagem visa resgatar a história de Macaé, onde Cláudio Moacyr foi uma figura importante por mais de 30 anos”, disse a sobrinha do deputado, Elizabeth Franco de Azevedo Ramos. Também vão participar da homenagem a viúva de Cláudio Moacyr, Shirlei Sanches de Azevedo, sua irmã, Maria do Amparo Azevedo, e seus filhos Antônio Cláudio e Antônio Bruno. Na oportunidade a família estará lançando um livro que conta a vida do macaense.

História

Cláudio Moacyr de Azevedo (1935-1995) nasceu em Macaé (RJ). Formado em Direito, atuou como advogado e foi também procurador do estado. Durante a década de 1960 foi secretário-geral da União Fluminense dos Estudantes e presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Em 1967, foi empossado como prefeito de Macaé. Elegeu-se deputado estadual em 1970, sendo líder da oposição na Assembléia. Eleito pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) para a Constituinte estadual, em 1974, foi líder do partido e depois presidente da Assembléia Legislativa do estado do Rio de Janeiro (Alerj) entre 1977 e 1978.

Foi novamente eleito pelo MDB em 1978 e se tornou líder da bancada do bloco parlamentar do PP em 1980. Reelegeu-se em 1982 pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e foi líder do partido em 1985. No ano seguinte, passou a integrar o Partido Democrático Trabalhista (PDT), sendo eleito nesta legenda na legislatura de 1987. Dois anos depois, exerceu a liderança da bancada do partido, mas em 1990 renunciou ao mandato para integrar o Conselho Estadual de Contas do Município. Presidiu o Conselho até sua extinção por uma emenda constitucional em 1991. Faleceu em São Paulo.