Até o final de agosto, todos os táxis de Macaé terão taxímetro e adesivação padrão que identifique o carro como táxi. A decisão foi tomada, na noite de terça-feira (18), durante reunião entre o prefeito Riverton Mussi (PSDB), o presidente da Câmara de Vereadores, Eduardo Cardoso (PPS), o presidente da Macaé Trânsito e Transportes (Mactran), Fernando Magalhães, cerca de 70 taxistas e presidentes de cooperativas da categoria. O encontro aconteceu no Paço Municipal da prefeitura.
A adesivação terá um modelo para cor de carro branco e outro, semelhante, para carros de outras cores. Durante o encontro, foram discutidos os preços a serem praticados de bandeirada, do quilômetro rodado e da hora parada. “Sobre o sistema de reajuste, ficou acertado que será o mesmo praticado na cidade do Rio de Janeiro”, explicou o presidente da Mactran, Fernando Magalhães.
O Instituto Macaé de Metrologia e Tecnologia (IMMT) vai fazer a manutenção dos taxímetros. “Estamos ouvindo as reivindicações dos taxistas, que representam uma categoria importante para o município e verificando o que o governo pode ajudar a esses trabalhadores”, afirmou o prefeito.
Outro assunto em pauta foi a possibilidade dos pontos de táxi serem fixos ou rotativos. “Esta questão será decidida pelos taxistas, o que eles optarem, o município vai acatar”, afirmou Magalhães, acrescentando que todos os pontos de táxi que existem em Macaé serão mantidos.
Para o prefeito, a implantação dos taxímetros coloca Macaé em um padrão usado em grandes cidades neste tipo de prestação de serviço direto, beneficiando tanto os taxistas quanto os usuários. Na reunião, foi mostrado aos donos de táxi o modelo de adesivação e, nesta quarta-feira (19), a Mactran apresentou dois táxis adesivados a representantes da categoria.
O diretor operacional da Cooperatlântico, Evanildo Ribeiro, conheceu o padrão de adesivação dos táxis e gostou do modelo. “Este recurso vai profissionalizar a atividade de taxista e dar mais segurança ao usuário. Além disso, os detalhes dos adesivos são bonitos e a cor ficou boa”, disse Ribeiro.
Os taxímetros, ainda nas fábricas, passam por testes que provam se o aparelho está funcionando de acordo com as normas estabelecidas.São feitos ensaios que verificam as inscrições obrigatórias, a programação e a velocidade de transição dos valores. Ao ser aprovado, o relógio recebe um selo e está pronto para uso. O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) desenvolve um trabalho específico nesta área. O taxímetro deve ser operado sempre à vista do passageiro, de forma que permita a ele acompanhar todo o ciclo de medição.