O público macaense vai morrer de rir com o espetáculo teatral “Tem Alguém na Linha?”, comédia com a atriz Solange Couto. A exibição acontece no sábado (03), às 20h30, no Teatro Municipal (Avenida Rui Barbosa, 780). Na peça, escrita por Regiana Antonini e dirigida por Augusto Brilhante e Lauro Santanna, Solange interpreta sete diferentes personagens.
A comédia conta a história da terapeuta Márcia Beatriz que atende mulheres com os mais diversos problemas sentimentais, sexuais e profissionais, somente por telefone. Trata-se da fonoterapia 30 horas. De forma divertida e espontânea, a atriz mergulha no universo das personagens, passando da rica e esnobe Lígia, à espevitada empregada Leidiane Cristina, a funcionária pública Vera e a cobradora de ônibus Sheilão, que com versatilidade transforma-se de terapeuta a paciente, num jogo cênico onde tudo culmina em um compromisso: a diversão e o riso.
Doutora Márcia Beatriz (nossa protagonista que inicia, costura e finaliza a peça) é psicóloga e terapeuta. É estressada, mal humorada, reclamona e compulsiva. Contudo, ao telefone, com suas pacientes, se mostra uma mulher resolvida, prática, calma, competente, alegre e completamente sem problemas. A segunda personagem, Lígia Assunção, é uma executiva chiquérrima, vencedora, rica e solteira (não se casou por opção – é o que ela diz).
Nossa terceira personagem é empregada de Lígia, barraqueira, fala um português completamente errado, tem seis filhos. A quarta personagem é Vera Lúcia, uma mulher de meia idade, corretíssima, religiosa, trabalha num cartório como escrituraria, séria, fala pouco, tem problema de miopia e vista cansada.
A quinta personagem é Sheila Maria, mas todos a conhecem como “Sheilão”. Sapatona assumida, trabalha como trocadora de ônibus. Ela tem uma namorada chamada Leninha. A sexta personagem é a insistente Maria Carmem, que liga para a doutora todos os dias. É que ela está sempre de “rolo” com homem casado, separado, complicado ou tarado. Clô, a sétima personagem, é a terapeuta 30 horas da Dra. Márcia, porque ela também tem seus problemas, seus medos e procura respostas. “Tem alguém na linha?”