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Termina a primeira fase do Festival Cultural Benedicto Lacerda 2009

27/04/2009 16:45:12 - Jornalista: FV2 Comunicação

Os quatro dias de evento em homenagem ao macaense Benedito Lacerda chegaram-se ao fim. Amantes do choro já se programam para o Festival 2010. Foram quatro dias de programação como shows, oficinas, documentários e muita gente interessante.

O Festival Cultural Benedicto Lacerda Edição 2009 - Choro teve início no dia 22 e terminou no último domingo (26). Uma das presenças ilustres foi a do jornalista, Sérgio Cabral. O grupo Época de Ouro também teve sua parcela no espetáculo que foi o Festival. O integrante mais veterano do grupo, Jorginho do Pandeiro foi sensacional. A apresentação foi do jeito que o músico gosta, bem descontraído. “Melhor que tocar é sentir a interação do público e a apresentação aconteceu de maneira bem informal, com bate-papo e muita musica”, frisou.

Um dos organizadores do evento, Ruben Pereira disse que São Pedro contribuiu porque o único dia em que o evento foi em lugar fechado o santo mandou chuva. “Até a natureza contribui para o Festival acontecer da maneira que aconteceu”, disse salientando a importância do evento. “O objetivo é resgatar a identidade cultural da cidade através de um evento que homenageia Benedicto. Além da homenagem, outra finalidade é inserir Macaé no contexto cultural dos amantes do Choro e Samba. Mostrar que a cidade não tem somente petróleo e sim costumes, memória e culturas”, explicou.

A cada festival dois a três grupos que se apresentam nas oficinas são lançados ao mercado de trabalho. “É uma maneira de valorizar os conjuntos da cidade e envolve-los com músicos de renomes”, salientou.

Ruben argumenta a falta de apoio das empresas da região. “Macaé tem em média mais de três mil empresas. É um crime um evento como este não ser apoiada por nenhuma delas, até mesmo para dar independência para a gente”, disse e concluiu dizendo que as empresas culpam a “crise”, mas que reconhecem o valor do Festival Cultural.

Paralelamente aos eventos que aconteceram em Macaé, como na Nova Aurora, Bairro Aeroporto, Bico da Coruja e Lagoa, outra localidade que teve o prazer de estar envolvida ao Festival foi o distrito de Glicério. A serra contou com artistas como Galo Preto, grupo 2X4 e o grupo Palafita.

A difusora cultural da Biblioteca Pública, Célia Jatobá apontou a importância deste tipo de evento. “É um projeto de identidade cultural, fortalece as raízes além de formar músicos”, disse.

A realização é da OSCIP Usina de Fomento Cultural, patrocínio da Fundação Macaé de Cultura e Prefeitura de Macaé com apoio da Associação Comercial e Industrial de Macaé, Macaé Visitors Bureau e Via Cabo TV.