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Tim Grandes Escritores está de volta a Macaé

21/03/2007 09:26:58 - Jornalista: Marilene Carvalho

O escritor Inácio de Loyola Lopes Brandão é o próximo convidado do Projeto Tim Grandes Escritores, que está de volta a Macaé no dia 18 de abril. O evento está marcado para às 19h30, no auditório da Faculdade de Filosofia e Letras (Fafima), com entrada franca. Na mesma data será feita a doação de livros do autor à Biblioteca Dr. Télio Barreto, às 15h. A Fundação Macaé de Cultura e a prefeitura são apoiadoras do projeto.

O Protejo TIM Grandes Escritores chegou ao interior do estado do Rio em outubro de 2005. Em parceria com a prefeitura e a Fundação Macaé de Cultura, a TIM trouxe à cidade três importantes escritores para conversar com os leitores: Afonso Romano de Sant’Anna, no ano de estréia, Zuenir Ventura e Marina Colassanti, em 2006.

Com o objetivo de promover o hábito e o amor à leitura e à literatura nacional, a TIM faz a doação de livros dos grandes escritores brasileiros que participam do projeto, em cada cidade que visita. Em Macaé, a biblioteca Dr Télio Barreto é a contemplada com o acervo, que fica disponível aos freqüentadores deste importante espaço público destinado à leitura. A entrega de livros será às 15h, seguida de uma coletiva com a imprensa.

Inácio de Loyola Lopes Brandão nasceu em Araraquara, SP, em 31 de julho de 1936. Foi crítico de cinema do jornal O Imparcial antes de mudar-se para São Paulo, aos 21 anos, para estudar direito. Empregou-se como repórter e colunista de cinema do jornal Última Hora. Em 1965, lançou sua primeira obra, Depois do Sol, volume de contos que enfocam a vida noturna da cidade de São Paulo. Três anos depois, publicou Bebel que a cidade comeu, romance sobre o suicídio de uma bailarina na década de 60. A história foi filmada em 1968 por Maurice Capovilla com o título de Bebel, garota de programa.

Em 1969 escreveu Zero, de linguagem quase experimental, retrato lúcido e amargo de um período de repressão política. Recusado sucessivamente por editoras brasileiras, Zero teve uma tradução italiana lançada em 1974 e, devido ao sucesso internacional, foi editado no Brasil no ano seguinte e logo proibido. Foi liberado somente em 1979. Outros romances importantes são Dentes ao Sol (1976), sobre um homem de meia-idade numa cidade do interior que o progresso despersonalizou, e Não verás país nenhum (1982), que descreve a dura realidade de um Brasil devastado por uma tecnologia predatória e politicamente opressiva.