Na tarde de quinta-feira, no auditório da Incubadora de Empresas, uma equipe de educadores, incluindo-se profissionais da Secretaria de Educação, com a mediação do secretário de Trabalho e Renda, Cláudio Bogado, analisou os principais itens do Programa Escola do Trabalhador, uma das principais metas do governo municipal. Segundo as questões levantadas pelos debatedores, o grupo votou, em consenso, pela necessidade de outras reuniões para formatação do programa definitivo.
Segundo o texto atual do Programa, elaborado pela Secretaria de Trabalho e Renda, a Escola do Trabalhador tem por objetivo ofertar cursos de educação básica e educação profissional de níveis básico e técnico aos trabalhadores, com vistas à sua inclusão social e desenvolvimento da cidadania. Pretende-se atender a 320 alunos por semestre, que receberão educação básica e profissional, além da formação pessoal, através de convênio com o SESI/SENAI. O ensino fundamental (metodologia Sesi-Educa) e a qualificação profissional terão a duração de dois anos cada um.
O professor Robério Dias, assessor técnico da Secretaria, falou das características dos cursos de construção civil, alimentação e gastronomia, administração, e eletricidade, este com foco no pólo industrial, uma das metas do governo. Cláudio Bogado chamou a atenção para a criação do Centro de Desenvolvimento do Trabalhador – CDT. “Nós o inserimos, porque o grande objetivo do programa é a qualificação profissional”.
O presidente da Fundação Educacional de Macaé – Funemac - professor Jorge Aziz, responsável pela criação da universidade municipal, emprestou seu know-how à análise do programa. “Gostaria de lembrar que o técnico formado no Primeiro Mundo apenas monitora as máquinas.É mais um instrumentador. É esse tipo de profissional que as grandes empresas procuram”, acentuou.