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Trezentos alunos brilham no encerramento do ano letivo da Escola Municipal de Dança

25/10/2024 22:48:00 - Jornalista: Janira Braga

Foto: Maurício Porão

Modalidades apresentadas foram ballet, jazz e danças urbanas dentro do tema “Vida - Os Quatro Elementos”

Trezentos alunos se apresentaram na noite desta sexta-feira (25), no palco do Tênis Clube de Macaé (Ginásio Juquinha), dentro da mostra de encerramento deste ano letivo da Escola Municipal de Dança de Macaé (E.M. Dança), da Secretaria Municipal de Cultura. Foram 300 meninos e meninas de cinco a 17 anos mostrando seu talento nas modalidades de ballet, jazz e danças urbanas dentro do tema “Vida - Os Quatro Elementos”.



- Os elementos são terra, ar, água e fogo – ensinou Nicolas Barreto, de oito anos, que se apresentou dentro do elemento terra em danças urbanas.

Para o secretário de Cultura, Leandro Mussi, a apresentação foi uma oportunidade para que os alunos demonstrassem suas habilidades, dedicação e esforço. Ele destacou a importância da dança na formação cultural e social das crianças e jovens da cidade.

- A arte é uma ferramenta poderosa de transformação e inclusão. Através das modalidades, os jovens expressam a beleza e a força da dança. Estamos aqui para apoiar o desenvolvimento artístico e cultural das nossas crianças e jovens – destacou o secretário.

A Escola Municipal de Dança de Macaé, localizada na Rua São João, 200, Centro, foi reformada no início do ano. “O empenho de todos está refletindo em nossa mostra. Estou muito orgulhosa da evolução dos alunos e isso é graças ao trabalho e dedicação de cada professor e dos pais e responsáveis que atenderam a este chamado”, avaliou a diretora, ressaltando a relevância da equipe de funcionários da E.M. Dança.

- A mostra é a ferramenta motivacional mais importante para os alunos, é o momento que eles se veem como bailarinos, é o que dá ânimo para o ano seguinte. Estar no palco é o grande sonho de todos eles – assinalou a diretora da E.M. Dança, Cláudia Tenório.

Segundo ela, a escola é conhecida pela disciplina, o que faz com os alunos levem esse valor para a vida e a unidade proporciona às crianças e adolescentes a oportunidade de vivenciar a arte e a cultura em todas as vertentes. “Nós buscamos, além de cumprir a nossa grade curricular, sempre trazer oficinas de outras modalidades para que desperte nelas a curiosidade. Alguns não se identificam com uma modalidade, mas se encontram e se realizam em outra. E a nossa função é proporcionar essas oportunidades”, analisou.

Cláudia Tenório comentou que além da secretaria de Cultura, a secretaria de Turismo atuou na estrutura do evento. Ela também agradeceu a Fortes Contabilidade e ao Sindicato pelo apoio. Na segunda quinzena de janeiro, a E.M. Dança abrirá o cadastro reserva com um link para a inscrição.

Um palco de sonhos: alunos comemoram apresentações
Alunos de diferentes idades e modalidades brilharam sob os holofotes mostrando o resultado de meses de ensaio e dedicação.

Dandara Antunes, de 16 anos, foi uma das representantes do elemento fogo, tanto no ballet quanto na atitude e energia da modalidade de jazz. Dandara enumerou que adora jazz por sua mistura de ritmos e expressividade. Para Dandara, a apresentação foi uma maneira de mostrar o quanto cresceu e aprendeu no decorrer do ano: "A mostra é a nossa oportunidade de brilhar e mostrar tudo que trabalhamos. Cada ensaio vale a pena", frisou.

Também do jazz, Betina Calil, de 11 anos, retratou a água. “Estamos homenageando a natureza, minha preferência é a segunda dança, a água”, apontou.

Isabela de Araújo, de nove anos; Maria Eduarda, de dez anos; Elisa Jardim, de 11 anos, participaram das danças urbanas, um estilo que consideram sua forma de comunicação. Junto com Nicolas Barreto, elas simbolizam o elemento terra. Isabela expressou sua felicidade em ver todos juntos no palco: "Dançar é como falar, é a minha linguagem. Hoje, foi incrível ver todos juntos no palco", atestou.

Elisa Jardim enfatizou a importância do trabalho em equipe dentro das danças urbanas: "Cada um de nós trouxe algo único para o palco. O hip hop é uma modalidade de expressão”, exaltou.

Helena Gomes, de seis anos, foi uma das bailarinas do elemento ar. “Dançar é muito bom”, afirmou. As performances foram não apenas uma realização pessoal, mas também um momento de orgulho para as famílias. Luciana da Conceição, avó de Cecília da Conceição, de seis anos, explicou o zelo da família para a pequena bailarina. "Ver a Cecília dançar é uma emoção, um orgulho imenso. Sou grata à escola por tudo que ela proporcionou", citou Luciana.

Gabriela Santos, de dez anos, estava radiante com seu figurino, inclusive a sapatilha. “É um esforço que a gente faz para trazê-la para o ensaio duas vezes na semana e é bem gratificante”, contou a mamãe Edilene Santos.

Taianara Bonifácio, mãe da pequena bailarina Taiane Vitória, de seis anos, classificou que não foi apenas uma apresentação, mas a realização de grandes sonhos. “Estar nesse evento é uma alegria para todos nós”, salientou.



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