Foto: Moisés Bruno
Prefeitura apoia o evento e já preparou o muro do Colégio Estadual Luiz Reid
Começa na sexta-feira (26) a terceira edição do Kolirius Internacional - Encontro Internacional de Grafite, que segue até segunda (29). Esse ano as obras contarão a história de Macaé em comemoração aos 200 anos da cidade.
A Prefeitura de Macaé, que está apoiando o encontro, já preparou o muro do Colégio Estadual Luiz Reid, na Rua Silva Jardim, onde será o evento. A previsão é reunir cem artistas nacionais e internacionais que trabalharão durante os quatro dias do Kolirius.
O projeto é organizado pelo artista macaense Marlon Muk, que agradece o apoio que o município dá a esse movimento cultural da cidade. “Macaé apoia essa arte há anos, tenho muito a agradecer à prefeitura e a todos que acreditam no grafite, no Kolirius e nessa edição. Me sinto honrado em poder desenvolver na minha cidade o que é a minha paixão, e ainda reunir o talento internacional e nacional aos talentos locais. Isso enriquece a cultura e estimula ainda mais a difusão do grafite na cidade”, comenta Marlon.
Segundo ele, os artistas trabalharão diariamente entre 9 e 18h para entregar na manhã do dia 29, quando a cidade comemora o aniversário, a obra finalizada. O coordenador do projeto acrescenta ainda que os artistas terão liberdade em contar em ordem cronológica, a história de Macaé, com fatos que marcaram o município ao longo desses 200 anos.
Segundo Marlon Muk, entre os diversos artistas que participarão do encontro, 40 são macaenses, como Felipe Talu, Alex Sawe e Daniel Mib. “Está prevista também a participação de grandes artistas no cenário nacional, como Marcelo Mente e Akeme, do Rio de Janeiro; Vejam, de Santa Catarina, Dalata, de Belo Horizonte e Siprus, de São Paulo”, informa.
De acordo com equatoriano Jason Bolívar, de 32 anos, artista há 14 anos, o intercâmbio cultural é fundamental para o evento. “Sou o primeiro artista do meu país e aprendi a viver da arte. Macaé fornece grande incentivo ao grafite”, afirma.
Artista brasileiro há 15 anos, o paulista Chock, de 28 anos, enfatiza a importância da amizade: “Somos uma grande família. A cada encontro, aprendemos e ensinamos”, ressalta.
Já para o chileno Cekis, de 36 anos, o poder da amizade é o grande diferencial do grafite. O também chileno e grafiteiro há 14 anos, Basic Fernandes, admira a arte do grafite no Brasil. “Agradeço a oportunidade e pretendo deixar um legado de arte e amizade, além de adquirir experiência”, explica.
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*Colaborou: Juliene Silveira