Lançamento será nesta quarta-feira (27), a partir das 16 horas
As comemorações pelo aniversário de 209 anos de Macaé serão ainda mais especiais para as mulheres. Nesta quarta-feira (27), a partir das 16 horas, será lançado no Parque de Exposições Latiff Mussi Rocha a Unidade Móvel de Atendimento à Mulher, parceria entre a Secretaria de Políticas para as Mulheres, através do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) e a Secretaria de Ordem Pública, por meio da Patrulha Maria da Penha.
Pintado na cor lilás, o veículo ficará estacionado na entrada do parque de exposições até o dia 31 e não será preciso agendamento prévio. Os serviços de orientação, acolhimento e prevenção serão realizados pela equipe multidisciplinar do Ceam, composta por advogadas, psicólogas e assistentes sociais.
A equipe da Patrulha Maria da Penha também estará de plantão no local. A unidade móvel é equipada com espaço para atendimento individual, que garante a privacidade e o sigilo. Também será realizado trabalho de conscientização e sensibilização sobre o "Fala Mulher", canal de atendimento direto da pasta e distribuição de cartilha sobre os direitos das mulheres.
A Secretária de Política para as Mulheres, Jane Roriz, explica que o objetivo é desenvolver estratégias na linha da prevenção e dos mecanismos para romper com a violência.
O ônibus passa a integrar o Ceam Itinerante, realizado desde março em diferentes pontos da cidade. O projeto visa aproximar cada vez mais o poder público municipal das mulheres de Macaé, sendo uma ferramenta para divulgação das políticas públicas desenvolvidas. A equipe atua levando informação sobre o funcionamento dos equipamentos do município e esclarece dúvidas sobre como proceder em situações diversas.
"É um espaço para que elas se sintam seguras para compartilhar dúvidas e inseguranças. Nesse sentido, a parceria com a Ordem Pública, junto à Patrulha Maria da Penha, é fundamental para que juntos possamos alcançar cada vez mais mulheres e garantir que as políticas públicas cheguem a todas, sejam vítimas de violência ou não”, afirma.
“Esse é um problema ainda muito enraizado na nossa sociedade. Muitas mulheres deixam de procurar ajuda por medo ou por não se reconhecerem em situação de violência. Por isso precisamos democratizar o acesso à informação, oferecendo oportunidades para que elas conheçam seus direitos”, avalia.