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Vidas em Rede: inscrições abertas para a edição da próxima sexta (26)

23/03/2021 10:51:00 - Jornalista: Waleska Freire

Foto: Arte

O projeto acontece sempre às sextas-feiras e foca no cuidado com as pessoas

"Empatia como Poesia da Vida" é o tema do projeto ''Vidas em Rede'' desta semana. Todos podem participar, gratuitamente, dos encontros que ocorrem às sextas-feiras, das 8h às 9h. Para saber mais informações e para se inscrever, os interessados devem acessar o link Vidas em Rede.

O projeto é uma ação que estimula a criação de novos estilos de viver através das práticas da Musicoterapia Gestáltica, Tai-Chi Chuan, de momentos reflexivos por meio da filosofia e da poesia. Em tempos onde o distanciamento social toca as emoções de cada um, o "Vidas em Rede" se configura como uma das políticas públicas da prefeitura com foco no cuidado com as pessoas.

O professor doutor Paulo-de-Tarso de Castro Peixoto, coordenador da Universidade Livre da Secretaria Adjunta de Ensino Superior, explica que a empatia é um afeto social, fundamental para se tecer laços coletivos.

“Dentro de uma família, nas escolas, nas ruas da cidade, nos ambientes de trabalho e dentro de tantos outros ambientes da vida, a empatia torna-se um fenômeno afetivo fundamental. A experiência da empatia pode ser compreendida como 'estar no sentimento da outra pessoa', 'sentir de forma singular a experiência que uma outra pessoa possa estar vivendo'. Sem a empatia as sociedades não conseguem se fortalecer para se constituírem como um corpo coletivo perene, unido, consistente e que se esforça à superação às tragédias, como esta que estamos passando”, afirma.

A ‘Empatia como Poesia da Vida’ diz respeito à criação de novas maneiras de construir a vida com as pessoas, para além dos preconceitos, do ódio, dos ressentimentos e tantos outros afetos de baixa vitalidade, que só fazem piorar a travessia que passamos pela pandemia.

A palavra 'poesia' vem do grego 'poiesis' que significa: criação. O momento é a de criarmos novos caminhos para fazermos contatos sensíveis e empáticos com os outros, com quem pensa de forma diferente de nós, com as situações vividas nas fronteiras brasileiras e fora delas.