A Secretaria de Saúde de Macaé, por meio do Programa de Vigilância Epidemiológica, realiza nos dias 11 e 18 de outubro, de 9h às 14h, uma série de atividades de mobilização de combate às arboviroses. Uma tenda será montada no calçadão da Avenida Rui Barbosa, ao lado da Sociedade Musical Nova Aurora.
Em função da chegada das estações mais quentes e chuvosas, as ações irão envolver profissionais da Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental e estudantes universitários que irão orientar a população sobre a importância da adoção de medidas de controle e prevenção da dengue, chikungunya, zika vírus e febre oropouche, principalmente na gestação.
Na tenda, a população também receberá cartilhas alusivas à prevenção das arboviroses. Os profissionais e estudantes percorrerão as lojas, orientando os comerciantes e clientes.
A coordenadora do Programa de Vigilância Epidemiológica, Liciane Furtado ressalta que além do combate ao Aedes aegypti, este ano há uma preocupação com a febre oropouche, principalmente em gestantes. A doença é transmitida pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Nas gestantes existe o risco de o vírus ser transmitido da mãe para o feto e ocorrer complicações graves como aborto espontâneo, óbito fetal e malformações neurológicas no bebê, como a microcefalia.
“O mosquito maruim que transmite a febre oropouche até no meio deste ano estava localizado na região serrana, onde tivemos alguns casos, hoje já registramos casos na área urbana de Macaé, de pessoas que não tiveram na região serrana. Os sintomas foram leves, porém a preocupação e cuidado são com as gestantes. É importante o uso de repelente seguro para gestantes e óleos corporais nas áreas expostas da pele, seguindo as instruções do fabricante, além do uso de roupas de manga comprida e calças, preferencialmente de cores claras”, frisou.
“Ao apresentar sintomas como dor de cabeça persistente, febre de início súbito, dores musculares e articulares, vômitos incessantes ou alterações de consciência, deve procurar imediatamente uma unidade de urgência e emergência para obter diagnóstico e tratamento adequados. Os sinais costumam aparecer de 3 a 8 dias após a picada e são semelhantes aos da dengue e chikungunya”, pontuou.