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Agentes de endemias participam de curso no Paço Municipal

05/08/2008 13:52:51 - Jornalista: Samanta Fernandes - estagiária

Continua esta semana o curso de vigilância ambiental e controle da dengue para agentes de endemia de Macaé. Até sexta-feira (8), a segunda turma com 90 profissionais participa da capacitação no auditório do Paço Municipal da prefeitura de Macaé. O curso faz parte do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) e é promovido pela secretaria especial de Saúde de Macaé, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e do programa Saúde Coletiva.

- O objetivo desta capacitação é aprimorar os conhecimentos dos agentes de endemia na área de vigilância ambiental e de controle da dengue visando o próximo verão. Com isso, eles estarão mais capacitados para o programa de controle da dengue do município. A parte de vigilância trata das outras endemias, como malária e leishmaniose – explica Rogério Fernandes, supervisor geral dos agentes de endemias.

As aulas são ministradas pelos técnicos da Coordenação de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador da secretaria de Estado e Saúde e Defesa Civil (SESDEC), Ademar Paixão, Jorge Maximiniano e Jorge Freitas. No final da semana, os profissionais passarão por uma avaliação sobre o conteúdo passado durante o treinamento.

Nova Sede

O CCZ funciona agora na rodovia do Petróleo, a RJ 168, quilômetro 10. A área possui centro de recolhimento de animais de pequeno, médio e grande porte, laboratório e centro cirúrgico. O CCZ realiza ações de combate e controle de endemias e epidemias. Entre as mais conhecidas está o Programa de Controle do Aedes aegypti (dengue), onde é feito o reconhecimento geográfico dos bairros, atuações em pontos estratégico, trabalho com UBV (fumacê) e aero system nos casos positivos de dengue, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAa), entre outros.

A equipe do CCZ também atua no controle de bicho-pé, carrapato, culex (pernilongo), controle da raiva animal (cães e gatos), através de vacinação, verificação e orientação de casos de Leptospirose canina e Esporotricose (micose causada por fungo) felina, programa de controle de roedores e atendimento à reclamações de animais sinantrópicos (espécies que coabitam de forma indesejável com o homem) como pombos, morcegos, cobras, aranhas, entre outros e também no controle de endemias como malária, esquistossomose, leishmaniose, doença de chagas, leptospirose e febre amarela.