Foto: Arquivo Secom
O santuário ecológico reúne belezas únicas e foi transformado em Unidade de Conservação da Natureza em 1989, com a Lei Municipal nº 1.216.
Você já observou as ilhas ao longo do litoral macaense? A próxima segunda-feira, 15 de setembro, é data de aniversário de 36 anos da Lei Municipal nº 1.216, de 1989, que criou o Parque Natural (ilhas) e a Área de Proteção Ambiental (raio de 4 quilôetros em torno do Parque) do Arquipélago Santana. Ela visa proteger este ecossistema, que inclui as ilhas de Santana, Francês e Ilhote Sul.
O arquipélago de Santana é um santuário ecológico e histórico. As ilhas abrigam aves migratórias da América do Norte e são o lar de gaivotas, atobás-marrons e tesourões, além de guardarem segredos geológicos que as conectam ao geoparque definido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
“Comemorar o aniversário do Parque e APA é também um convite para o futuro. Em breve será lançado para a população o plano de manejo, documento essencial que vai guiar a proteção e a gestão do arquipélago. O aniversário de 36 anos do Arquipélago de Santana é uma celebração da natureza e um lembrete da nossa responsabilidade em protegê-la. Cuidar de nossas ilhas é cuidar da história e da biodiversidade de Macaé”, destaca o secretário de Ambiente, Sustentabilidade e Clima, Philipe Salgado.
"O rastreamento remoto revela as áreas utilizadas pelas aves para buscar alimento, que podem ser impactadas por futuros empreendimentos offshore. Já as análises de resíduos sólidos nos ninhos e de elementos químicos em penas atuam como indicadores da qualidade ambiental, e pode subsidiar estratégias de conservação na região", ressalta.