logo

Aterro Sanitário: obras concluídas

18/07/2008 15:30:08 - Jornalista: Maria Izabel Monteiro

O novo aterro sanitário, construído pela prefeitura de Macaé em área de dez alqueires, às margens da BR-101, já está pronto. Como as obras foram feitas dentro dos parâmetros exigidos pela legislação ambiental, faltando apenas a construção da Central de Tratamento de Resíduos, o município vai buscar a licença de operação, que é concedida pela Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente (Feema), para o aterro comece a funcionar.

O aterro sanitário foi construído porque o atual situado em Cabiúnas, já estava saturado. As obras foram liberadas pela Feema no final do ano passado. A construção e montagem do novo aterro envolveu ações das secretarias de Infra-estrutura Urbana, Obras e Serviços Públicos, com o acompanhamento da Empresa Municipal de Habitação, Urbanismo, Saneamento e Águas (Emhusa) e da secretária de Meio Ambiente. As obras começaram em janeiro deste ano.

A área do novo aterro foi escolhida cuidadosamente pela prefeitura. A preparação do local atendeu a todas as exigências ambientais. Os estudos para a construção envolveram a viabilidade ambiental da área, o tipo de vegetação, a distância do local da região de moradia da população, a existência ou não de corpos hídricos e a forma de acesso. Já foi iniciada a preparação da estrada de acesso ao aterro, com drenagem e instalação de bueiros, para evitar o acúmulo de água na pista.

- A prefeitura seguiu os moldes da legislação ambiental. Neste local, além de ser um espaço para o depósito de lixo de toda cidade, a prefeitura quer contemplar a reciclagem do lixo e o desenvolvimento sustentável da cidade, disse o secretário de Serviços Públicos, Delorme Ramos.

O novo aterro sanitário terá capacidade para receber os resíduos da cidade por pelo menos 20 anos. Além do recebimento do lixo, outras atividades estão previstas para funcionar no local, na Central de Tratamentos de Resíduos: uma usina de reciclagem de resíduos sólidos urbanos; uma unidade de tratamento de resíduos de serviços de saúde, o chamado lixo hospitalar; uma estação de tratamento de efluentes líquidos para tratar o chorume produzido no aterro e o lodo do esgoto doméstico proveniente de caminhão limpa-fossa.

Macaé produz diariamente cerca de duzentas toneladas de resíduos sólidos. A melhoria no serviço de limpeza urbana está entre os benefícios que o município terá com a construção do novo aterro sanitário.

De acordo com informações do encarregado das obras, Sebastião Luiz de Carvalho, o Tatão, a área do aterro tem de 26 a 27 metros de profundidade. “O lixo será colocado por etapas. Chegam os caminhões com o lixo do dia, que é lançado no solo e coberto com barro retirado do próprio local e assim sucessivamente”, disse o encarregado, explicando que também estão prontos os drenos e a piscina para receber o chorume.

- O lixo que chega vai se deteriorando e o chorume cai numa caixa e no poço de acumulação, chegando à piscina, onde é tratado e pode ser devolvido ao meio ambiente, sem poluir, podendo servir até como adubo, explicou o encarregado.